Nesta semana, a proposta de reabertura da Estrada do Colono ganhou nova repercussão, após publicação de reportagem pelo jornal Folha de São Paulo que levantou pontos negativos do projeto, como o impacto ambiental e a criação de uma rota de tráfico. Entidades da região assinaram uma nota de repúdio à publicação, defendendo que a reabertura deve ser considerada como fator de desenvolvimento do Sudoeste.

A Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) também se manifestou e justifica que o projeto concilia os interesses da população da região – que pede a reabertura para melhorar o escoamento da produção e cria uma nova alternativa de acesso ao Oeste paranaense – com a preservação ambiental. “A proposta existente é de que seja criado um modelo de estrada parque, com trincheiras para a travessia de animais, baixo impacto ambiental e controle de acesso em alguns horários, tudo feito de forma consciente e pensada”, argumenta o presidente da Amsop e prefeito de Saudade do Iguaçu, Mauro Cenci.

A reabertura da Estrada do Colono é uma das propostas da Carta do Sudoeste, documento elaborado por entidades regionais e entregue a candidatos no ano passado. Em abril, o projeto de lei 984/18, de autoria do deputado federal Nelsi Vermelho e que trata da reabertura, foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados. Agora a proposta será analisada pela Comissão de Meio Ambiente.

A justificativa das lideranças do Sudoeste é que o caminho é anterior à criação do Parque Nacional do Iguaçu e que na região Oeste a rodovia que dá acesso às Cataratas do Iguaçu também está na área do parque. O trecho a ser reaberto é de 17 km, entre Capanema e Serranópolis do Iguaçu, e está fechado desde 2003.

Fonte: Amsop

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