A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) subiu 0,51% em outubro ante setembro, atingindo R$ 1,732 trilhão. No período o estoque da dívida apresentou um incremento de R$ 8,7 bilhões. Essa elevação foi provocada pelo resgate líquido de R$ 6,66 bilhões e o impacto de juros no estoque da dívida no valor de R$ 15,370 bilhões.De acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a parcela da DPMFI atrelada à Selic (taxa básica de juros) subiu de 33,27% em setembro para 33,37% no mês passado. A participação de títulos prefixados, por sua vez, sofreu redução de 36,30% para 35,84%. A fatia de títulos remunerados por índice de preços também subiu de um mês para o outro, passando de 29,84% para 30 26%. Já a participação de títulos atrelados à variação cambial registrou uma leve queda, ao sair de 0,59% em setembro para 0 53% no mês passado.O prazo médio para a DPMFI ficou praticamente estável de setembro (3,53 anos) para outubro (3,52 anos). A parcela das dívidas que vencem em até 12 meses, um indicador monitorado de perto pelas agências internacionais de classificação de risco, foi reduzida de 25,52% em setembro para 24,21% no mês passado.O custo médio da DPMFI acumulado em 12 meses passou de 12,79% ao ano em setembro para 12,66% ao ano em outubro. A redução é decorrente do início do corte da taxa Selic.Já a Dívida Pública Federal (DPF - interna e externa) apresentou uma queda em outubro de 0,12%, atingindo R$ 1,806 trilhão. No mês de setembro, a DPF foi registrada em R$ 1,808 trilhão. A queda foi puxada pela redução do estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), que caiu 12,83% ante setembro, encerrando outubro em R$ 73,94 bilhões. No mês de setembro, a DPFe somava R$ 84,82 bilhões.

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