A possibilidade de greve dos policiais militares do Paraná está descartada pelo menos até 15 de fevereiro, de acordo com a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai). A categoria – representada por sete entidades – negocia com o governo do Paraná a implantação da Emenda 29.

A emenda foi aprovada pelos deputados estaduais em 2010 – ainda no governo de Orlando Pessuti – e prevê que os policiais militares e bombeiros concursados tenham formação superior prévia e também que seja feita a reposição de perdas salariais.

 

O coronel Elizeu Furquim, presidente da Amai, afirmou que o governo do Paraná tem até 15 de fevereiro para apresentar uma proposta e até essa data o objetivo é negociar. “Não faz sentido entrar em greve enquanto ainda tentamos negociar com o governo”, afirmou. Se não houver acordo até essa data, existe a possibilidade de paralisação.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Administração e Previdência afirmou que um grupo de trabalho – composto por membros de várias pastas – foi instituído e estuda como será feita a implantação da Emenda 29. O órgão ressaltou que não há recursos para o subsídio e que o dispositivo foi aprovado na gestão anterior.

A Polícia Militar, por meio da assessoria de imprensa afirmou que, oficialmente, não há confirmação sobre a possibilidade de greve em fevereiro.

Os dois sindicatos que representam os policiais civis no estado anunciaram, em 6 de janeiro, que preparavam uma manifestação para o próximo dia 24. O objetivo é pressionar o Governo do Paraná a publicar o novo Estatuto da Polícia Civil, que, entre outras coisas, pretende modernizar a administração do órgão e fazer uma recomposição de salários.

O protesto é organizado pelo Sindicato da Policia Civil do Paraná (Sindipol), que representa cerca de 700 policiais de Londrina e da região Norte, e o Sindicato das Classes de Base da Polícia Civil do Paraná (Sinclapol), que conta com cerca de 3 mil policiais de Curitiba e de outras regiões do estado. Os detalhes de como a manifestação será executada ainda não foram definidos.

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