Embora esta semana a chuva cause estragos em algumas regiões do estado e já seja a nova inimiga das lavouras e das cidades paranaenses, agricultores familiares dos três estados do Sul ainda convivem com os prejuízos acarretados pela estiagem prolongada deste ano.

No Paraná, as regiões mais afetadas foram Oeste e Sudoeste. É por isso que ontem e hoje cerca de 150 dirigentes sindicais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT) estão reunidos em Francisco Beltrão para um encontro que, entre outros temas, discute a recuperação das perdas com a estiagem.

As lideranças dos agricultores também se preocupam com as medidas propostas para atualização do Código Florestal, que tramita no Congresso Nacional.

No Rio Grande do Sul, estado mais afetado, 282 municípios decretaram situação de emergência; Em Santa Catarina, estima-se que 80 enfrentem o mesmo problema e no Paraná, segundo o governo do estado, já somam 137 municípios com prejuízos causados pela estiagem.

O presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (AMSOP), Luiz Carlos Gottardi (PMDB), prefeito de Salto do Lontra, participa desde terla-feira em Brasília de audiências para tratar do socorro do governo federal aos atingidos pela seca.

Junto com outros oito prefeitos do Sudoeste, Gottardi participou de audiência com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, que contou ainda com a presença de diretores dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Integração Nacional, que abrange a Defesa Civil.

A Amsop ficou responsável por organizar junto aos municípios a definição de prioridades entre as ações necessárias para a recuperação dos prejuízos e orientar os municípios da região a organizarem sua documentação para envio ao governo federal.

Também de apontar à Casa Civil da Presidência da República os projetos protocolados que tenham a ver com a prevenção de catástrofes do clima e, em especial, no socorro às vítimas da estiagem, a fim de priorizar essas obras, como sistemas de abastecimento e distribuição de água nas comunidades rurais, extensões de rede e irrigação.

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