De acordo com a Igreja Católica o Dia de Finados "é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o dia do amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca, pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e eternamente".

Desde o surgimento do cristianismo se reza pelos falecidos; os cristãos costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século IV, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa e no século seguinte a Igreja passa a dedicar um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. A partir do século XIII, esse dia passa a ser comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos", que celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. Então o Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Em Dois Vizinhos a movimentação começou logo pela manhã com uma missa presidida pelo pároco da Matriz Santo Antonio Deoclézio Wigineski e reuniu milhares de fiéis no principal cemitério da cidade.

Durante todo o dia se pode observar os dois cemitérios municipais permanentemente lotados com a visita das famílias aos túmulos de seus entes queridos, sempre acompanhada de muitas orações e queima de velas.

 

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