A Justiça negou o pedido de habeas corpus realizado pela defesa do ex-deputado estadual Carlos Simões. A decisão do desembargador Valter Ressel, da 2ª Câmara Criminal faz com que Simões permaneça no Centro de Triagem de Piraquara, na região Metropolitana de Curitiba.

Simões foi preso preventivamente na última quinta-feira (26), pela Polícia Militar, por não ter sido localizado nos endereços que informou no processo que responde por peculato. Um mandado foi expedido no fim de 2011, mas não tinha sido cumprido.

Ele é suspeito de participar do esquema dos "Gafanhotos" na Assembleia Legislativa, no qual parlamentares deputados estaduais da época autorizavam que os salários dos funcionários da casa fossem depositados em uma única conta corrente. Em alguns casos, as contas eram dos próprios deputados e os funcionários não trabalhavam na Casa.

A assessoria do Tribunal de Justiça do Paraná informou que a defesa de Simões entrou com um pedido de revogação da prisão, que deve ser analisado pelo juiz responsável nos próximos dias. A prisão preventiva a qual o ex-deputado está submetido, ao contrário da temporária, não tem prazo para expirar.

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