A partir do próximo dia 17 será realizada uma pesquisa de opinião com os moradores de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre sobre a ideia de separar os três estados da região do restante do Brasil e formar um novo país. O questionamento sobre ser favorável ou não à separação será feito para 0,3% da população das três capitais. A consulta informal será promovida pelo Movimento Sul é o Meu País, instituição criada em 1992 que defende a "autodeterminação do povo sulista", conforme definição própria.No ano que vem, além das três capitais, haverá pesquisa de opinião nas cidades com mais de 100 mil habitantes de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2013, será repetido este mesmo processo, mas acrescentando os municípios onde há representação do movimento. No ano seguinte será feito uma consulta informal com a população nos mesmos locais de votação para as eleições que escolherão os novos governadores e o próximo presidente do Brasil."Tudo será registrado em cartório, com os resultados, metodologia, para dar maior validade a todo o processo. Em 2015, entraremos com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando uma consulta legal para verificar a opinião da população sobre o assunto. Queremos demonstrar aos políticos brasileiros que vontade é essa", comenta o presidente nacional do Movimento O Sul é o Meu País, Celso Deucher. Ele indica que pesquisas anteriores realizadas pelo movimento indicam que mais de 80% dos habitantes da Região Sul consultados seriam a favor da separação.Atualmente, a instituição tem 32 mil filiados, sendo que mais de 15 mil são moradores do Paraná. O movimento está realizando uma série de encontros nos três estados do Sul para a formação de novos líderes municipais, que vão incentivar os debates sobre o assunto localmente. Na semana passada, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, uma reunião como esta formou 20 líderes de Colombo, Curitiba, Campina Grande do Sul, Campo Largo e São José dos Pinhais. No final deste mês haverá encontros em Foz do Iguaçu e Cascavel.Em sua Carta de Princípios, o movimento cita fatores políticos, tributários, econômicos, geográficos, culturais, sociais, morais e históricos para defender a idéia pela criação de um novo país.

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