O Paraguai começou ontem os trabalhos de revacinação do gado no Departamento de San Pedro, região Nordeste do país. No final de semana aproximadamente mil animais foram sacrificados. As ações fazem parte de uma Campanha supervisionada internacionalmente para eliminar um surto de febre aftosa, segundo informaram fontes oficiais.O diretor do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal Paraguaio, Carlos Simon, afirmou que existem doses suficientes de vacina no mercado do país, não havendo a necessidade de importação do produto.Depois de cumprir com todos os passos exigidos pela organização internacional, o Departamento responsável pela qualidade animal do Paraguai pedirá à OIE que restrinja o foco de aftosa de tal maneira que o restante do país recupere o status sanitário como "país livre de aftosa com vacinação", com declaração prévia para a reabertura dos mercados internacionais.Na última semana, Brasil, Argentina e Uruguai reforçaram sua vigilância sanitária após o surgimento de um foco de febre aftosa no Paraguai, provocando a imediata suspensão das exportações de carne bovina paraguaia.As autoridades brasileiras reforçaram a prevenção e a vigilância contra a febre aftosa na fronteira com o Paraguai, com a adoção de controles agropecuários, barreiras e identificação de propriedades de maior risco, informou o Ministério da Agricultura.O Brasil, que pretende ter todo seu território certificado como livre de febre aftosa com vacinação até 2013, ofereceu assistência ao Paraguai "nas medidas de erradicação imediata" da febre aftosa.Já a Argentina "declarou o estado de alerta sanitário" em razão do foco de aftosa registrado no departamento paraguaio de San Pedro, 400 km a nordeste de Assunção.O último foco de aftosa detectado no Paraguai remonta a outubro de 2002, quando as exportações também foram suspensas.

Últimas Notícias