Apenas em março, cem empresas que vendiam madeira de forma ilegal no Pará tiveram as atividades bloqueadas em decorrência da chamada Operação "Caça-Fantasma", realizada em conjunto pelo Ibama e pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará. Em um mês, o total de multas concedidas pela ação chegou a R$ 100 milhões e, de acordo com o chefe de fiscalização do Ibama no estado, Leandro Aranha, as companhias autuadas serviriam para fornecer documentação a produtos florestais de reservas, florestas públicas e terras indígenas, sendo na verdade empresas de fachada.

Em diversas localidades, outros comércios, como padarias e supermercados, funcionavam nos endereços fornecidos pelas supostas companhias, comprovando a irregularidade. A operação ocorreu em Belém e nos municípios de Santarém, Bom Jesus do Tocantins, Goianésia, Dom Eliseu e Novo Progresso. No ano passado, o esquema de lavagem de dinheiro teria movimentado mais de R$ 250 milhões, com a comercialização de mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira e carvão ilegais.

Últimas Notícias