A presidente argentina, Cristina Kirchner, conquistou uma vitória esmagadora com 53,7% dos votos, após a apuração de 96,7% das urnas, o maior triunfo desde o retorno da democracia em 1983, e dedicou a vitória ao falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner. A ampla vitória permite e Cristina Kirchner, 58 anos, uma advogada peronista, manter a maioria no Senado e recuperar o controle da Câmara dos Deputados, perdido nas legislativas de 2009.

O socialista Hermes Binner, com 17%, foi o segundo mais votado. Critina Kirchner é a primeira mulher reeleita na história do país, para um mandato até 2015, e registrou o maior número de votos desde a redemocratização, superior aos 51% de Raúl Alfonsín em 1983.

A lei argentina consagra presidente o candidato com mais de 45% dos votos ou mais de 40%, mas com vantagem de dez pontos sobre o segundo colocado. A participação foi de 77% dos quase 29 milhões de eleitores.

Quase quatro horas depois do fechamento dos centros de votação, com apenas 15% das urnas apuradas, a presidente se declarou vitoriosa em um discurso diante de centenas de partidários em um hotel da capital que serviu de quartel general da sua campanha.

Atrás de Binner, governador da província de Santa Fé, aparecem o deputado Ricardo Alfonsín (11,1%) e Alberto Rodríguez Saá (7,9%), anunciou o ministro do Interior, Florencio Randazzo.

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