A Klabin vem negociando com o governo do estado e municípios da Região dos Campos Gerais o investimento em uma nova fábrica de celulose que começaria a produzir no Paraná a partir de 2015. A companhia, que já tem uma fábrica de papel e cartões em Telêmaco Borba, está escolhendo o município que vai sediar o megaprojeto. Segun­do fontes que acompanham as conversas, o investimento pode chegar a R$ 5,8 bilhões, mas ainda não se sabe quantos novos empregos seriam gerados.

Os recursos devem incluir, além da instalação da fábrica, os ativos florestais necessários para o fornecimento de madeira para a produção, segundo fontes do mercado. Se confirmado, o investimento deve ser o segundo maior do estado nos últimos anos, atrás apenas da ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (região metropolitana de Curitiba), orçada em cerca de R$ 10 bilhões.

O projeto da Klabin deve ter impacto em um raio de até 14 municípios na Região dos Cam­pos Gerais, onde estão as florestas que serão fornecedoras de madeira para a produção de celulose. Entre as cidades que disputam o empreendimento estão Tibagi e Ortigueira. A empresa teria descartado construir a nova linha em Ponta Grossa e em Telêmaco Borba.

Procurada, a Klabin preferiu não se pronunciar. A empresa – que tem capital aberto – informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está em período de silêncio antes da divulgação dos resultados financeiros, prevista para a próxima segunda-feira.

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