O desemprego brasileiro ficou em 6% em setembro, a mesma taxa de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

É a menor taxa desde dezembro e a menor leitura para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2002. Economistas consultados pela Reuters projetavam leitura de 5,8 por cento.

Já o poder de compra dos trabalhadores, medido pelo rendimento médio real habitual, caiu a R$ 1.607,60, perda de 1,8% em comparação com agosto. A diminuição da renda foi reflexo da inflação de 0,53% no mês, medida pelo IPCA. Frente a setembro do ano passado, o poder de compra dos ocupados ficou estável. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, estimada em 36,7 bilhões em setembro de 2011, ficou 1,9% abaixo da registrada em agosto. Em relação a setembro de 2010 a massa cresceu 1,4%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados cresceu 1,4% na comparação com setembro de 2010 e declinou 1,5% na análise mensal.

A população ocupada, estimada em 22,7 milhões em setembro de 2011, não apresentou variação significativa frente a agosto. Na comparação com setembro do ano passado, verificou-se aumento de 1,7%, o que representou a inclusão de 369 mil pessoas no contingente de ocupados em 1 ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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