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  • 17 Nov 2017

  • Foto: Reprodução transmissão Facebook

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Uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (16) na sede da 19ª SDP de Francisco Beltrão esclareceu alguns detalhes sobre a investigação do crime de latrocínio em que foi vítima o bombeiro militar aposentado, Vilmar Fiori Gomes da Silva, 52 anos, morto a tiros na noite de terça-feira (14).

Na ocasião, a delegada responsável pela investigação, Emanuelle Caroline Baggio, e o subcomandante do 21º Batalhão de Polícia Militar, Rogério Gomes Pitz, destacaram a prisão de um suspeito pelo crime e a apreensão de duas armas de fogo. Ambos destacaram o apoio recebido da comunidade, que ajudou a polícia localizar o suspeito com base em denúncias anônimas. O homem, identificado como sendo Ronaldo Pinheiro, já tem antecedentes criminais por roubo e foi preso em casa no bairro Padre Ulrico.

Segundo a delegada, ele nega o envolvimento no crime, alegando que estava com a mãe naquele horário. No entanto, a mesma negou, assim como outras pessoas ligadas ao suspeito. Ele foi preso em flagrante e permanece a disposição da justiça na carceragem provisória da 19ª SDP. A Polícia Civil, assim como o Ministério Público, já representou pela prisão preventiva e aguarda a decisão do Poder Judiciário.

Quanto a outra pessoa envolvida, a delegada disse que alguns suspeitos estão sendo investigados, mas até o momento nenhum foi confirmado como participante no crime. A polícia também aguarda os exames periciais da arma do bombeiro, uma Pistola calibre 380, e das armas apreendias pela Polícia Militar, que seriam supostamente dos suspeitos. A delegada garante que serão confrontados dados das armas com um projétil encontrado no corpo do bombeiro. A perícia também deve apurar se a vítima chegou a disparar com sua arma.

Emanuelle Caroline Baggio afirma que a investigação prossegue e que uma peça fundamental é a esposa do bombeiro, Terezinha Verônica da Silva, que também foi baleada no ombro e está se recuperando. A polícia pretende ouvir o depoimento dela nesta sexta-feira (17) e, com isso, obter maiores detalhes de como realmente o crime aconteceu, já que surgiram muitas versões.

O Capitão Rogério Pitz lembrou que a Polícia Militar vai continuar prestando auxílio na investigação para que o crime possa ser esclarecido o mais breve possível. “A vida do nosso irmão de farda não volta mais, mas a população precisa de uma resposta, por isso nossas equipes estão auxiliando a Polícia Civil na identificação do outro envolvido”, disse.

Fonte: Portal RBJ

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