O Ministério da Agricultura informou ontem que o apoio das Forças Armadas às atividades de fiscalização no combate à febre aftosa no país deverá continuar por mais 30 dias nas fronteiras internacionais dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.De acordo com o ministério, o pedido do secretário-executivo José Carlos Vaz, que responde interinamente pela pasta, foi aceito pelo ministro de Defesa, Celso Amorim. O efetivo militar deverá ser reduzido, pois a necessidade de apoio ficará restrita às barreiras volantes.O objetivo é dar continuidade às atividades de vigilância e prevenção para evitar a introdução do vírus de febre aftosa no Brasil. Entre as ações estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal na região de fronteira.Desde a notificação do foco da doença no Paraguai, no dia 19 de setembro, o Ministério da Agricultura afirma que investiu R$ 3,8 milhões na operação militar instalada em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Outros R$ 450 mil foram gastos com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares envolvidos nas atividades nos quatro estados, além dos recursos aplicados pelos governos estaduais na incrementação das medidas de fiscalização na fronteira internacional, segundo o ministério.

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