blog-details
  • 12 Abr 2018

  • Imagem ilustrativa

  • 254

O Sudoeste do Paraná registrou a 2ª morte por complicações da Influenza A - H1N1 neste ano. Miguel Sebastião Vink, de 57 anos, era morador de Ampere e faleceu na noite de terça-feira, 10. A informação foi divulgada ontem pela Rádio Ampere, que ouviu o secretário municipal de Saúde, Robson Sari, e a diretora clínica do Hospital e Maternidade Santa Rita, Licéia Bono. 
Segundo a emissora, o paciente deu entrada no hospital há alguns dias com sintomas da doença e, após avaliado, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva de Francisco Beltrão. Ele residia no Bairro Santa Mônica e a morte deixou a população em alerta. O secretário Robson Sari disse, em entrevista para a Rádio Ampere, que a situação é séria e o vírus está circulando na cidade. 
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, vários pacientes foram atendidos no hospital com sintomas da Influenza, os quais passaram por exames e aguardam resultado. Duas profissionais do hospital Santa Rita foram afastadas das atividades por estarem sob suspeita da doença.

Dez casos confirmados na região
Até a tarde de ontem, a 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão ainda não havia sido oficialmente notificada sobre o óbito do paciente de Ampere, mas ele já constava nos registros como caso confirmado de H1N1. "Aguardamos a confirmação oficial do município, mas este seria o 2° caso de óbito neste ano, em nossa regional, por Influenza", afirmou a enfermeira Edinara Casaril, do setor de Vigilância Epidemiológica da 8ª Regional de Saúde.
O primeiro caso de óbito neste ano foi de um jovem de Santa Izabel do Oeste. No final de março, o rapaz de 24 anos, morador do interior do município, procurou a unidade de saúde com sintomas, foi medicado e transferido para Beltrão. No dia 18 de março sofreu complicações e faleceu.
A enfermeira Edinara confirmou que nos 27 municípios existem 34 notificações da Influenza A, sendo dez casos confirmados e, destes, quatro na subtipagem H1N1, enquanto os outros ainda não foram subtipados.  Os municípios com casos notificados de gripe são Santa Izabel do Oeste, Realeza, Bela Vista da Caroba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Planalto e Ampere.  

Atenção e cuidados
A recomendação do setor de Saúde é que os cuidados sejam redobrados, e as medidas que devem ser adotadas são a vacinação contra a gripe (inicia no dia 23 deste mês para os grupos prioritários), as atitudes preventivas e de higienização adequadas das mãos, tratamento precoce com antivirais, alimentação e hábitos saudáveis, além de evitar a automedicação.

Campanha de vacinação começa no dia 23 de abril

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa segunda-feira, 23 de abril. Só no Paraná, a população estimada para a campanha é de 3,2 milhões de paranaenses. O grupo prioritário é formado por pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 4 anos, além de gestantes, puérperas, mulheres com até 45 dias após o parto, profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores das instituições públicas e privadas. 
Ontem, em entrevista à Rádio Educadora AM, de Francisco Beltrão, a enfermeira Cristina Da Cas, da Secretaria Municipal de Saúde, informou que o 'Dia D' da campanha acontece em 12 de maio, um sábado, quando todas as unidades de saúde estarão atendendo com horário diferenciado para favorecer as pessoas que trabalham durante a semana. 
A enfermeira pede que as pessoas priorizem a vacinação e não deixem para última hora. "Sempre fazemos orientação com relação a algumas faixas etárias que fica mais difícil de atingir a meta, principalmente crianças, que verificamos dificuldade dos pais levarem para tomar a vacina, e também as gestantes, que sempre fica abaixo. Fazer um alerta aos pais que o quanto antes as crianças forem vacinadas melhor, porque depois vem o inverno, vem o frio, as crianças ficam resfriadas e muitos pais ficam com receio de vacinar as crianças", informa. 
Não existe nenhuma contraindicação, segundo Cristina, a não ser que a criança esteja fazendo uso de algum medicamento que diminua muito a imunidade ou tenha alguma patologia associada que o médico contraindique. "Mas um resfriado, uma tosse, coriza não contraindica", afirma.

Fonte: Jornal de Beltrão/ Rádio Ampere. 

Últimas Notícias