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  • 19 Abr 2024

  • Foto: Arquivo Pessoal

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O professor duovizinhense Gustavo Peloi esteve, recentemente, no Japão para aprimorar seus conhecimentos em artes marciais tradicionais japonesas. Ele faz parte da Associação Inzando que estuda essas artes e, dentro dela, os praticantes buscam resgatar as antigas formas de treinamento dos guerreiros. A formação foca não somente nas habilidades marciais, mas em valores morais como respeito, lealdade, justiça, benevolência, sinceridade, cortesia e honra. “Minha viagem foi muito mais do que uma simples aventura turística, foi uma imersão profunda em uma riqueza cultural que ressoou em cada templo antigo, em cada jardim meticulosamente cuidado e em cada momento compartilhado com os habitantes locais”, destacou o professor.

Entre os treinamentos realizados estiveram os de esgrima e arco e flecha. “Meu primeiro treinamento aconteceu em uma escola de esgrima que foi fundada no século XVI, chamada de Tosa Jikiden Eishin Ryu. O espaço de treinamento tinha um silêncio solene e uma atmosfera de reverência e concentração. Fui orientado por experientes mestres numa prática que, não só desafiou minha habilidade física, mas também me incentivou a cultivar a calma interior e a presença mental”.

Ele também fez treinamentos em arco e flecha japonês (Kyudo). “Aprendi não apenas a entender melhor a técnica, mas também a cultivar uma profunda conexão com o momento presente e com o meu próprio ser interior. Cada tiro tornou-se uma meditação em movimento, uma busca pela harmonia entre mente, corpo e espírito. Esta experiência me proporcionou uma compreensão mais profunda da filosofia japonesa, ensinando-me a importância da humildade, da disciplina e da busca constante pela excelência”, completou o professor.

Gustavo exaltou a experiência obtida no país oriental. “Foi uma oportunidade também de promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e o Japão. Em cada encontro com os locais, trocamos experiências, compartilhamos nossas histórias e fortalecemos os laços de amizade que transcendem fronteiras e idiomas. À medida que reflito sobre tudo o que foi vivido, percebo que esta viagem foi uma jornada de autodescoberta e enriquecimento cultural. No cerne dessa experiência está a compreensão de que, apesar das nossas diferenças, somos todos ligados por nossa humanidade compartilhada e pelo desejo de explorar, aprender e crescer juntos”, conclui.

Quer saber mais?

Quem quiser conhecer mais sobre o Inzando pode entrar em contato pelo WhatsApp (44) 99825-7079 ou nas unidades de Dois Vizinhos (Rua Salgado Filho, 854, Centro Sul) e Francisco Beltrão (Avenida Ponta Grossa, 2389, bairro Nossa Senhora  Aparecida).

Fonte: Portal Educadora

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