Em virtude do Dia Nacional da Adoção, comemorado amanhã, entre os dias 22 e 26 o Brasil celebra a Semana Nacional da Adoção. No Paraná, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), existem hoje quatro pretendentes (casais ou pessoas sozinhas) para cada criança ou adolescente na fila de adoção. No ano passado, essa taxa era de uma criança na fila para cada cinco pretendentes.

De acordo com a CNA, hoje a fila de adoção do Paraná conta com 898 crianças, número 10,2% menor do que o registrado no mesmo período em 2016. Assim, o estado possui 11% das 7.627 crianças e adolescentes para adoção em todo o país, atrás apenas de São Paulo (1.641) e Rio Grande do Sul (1.135).

Os números mostram que aumentou o número de pretendentes no Paraná: são 4.036 atualmente, 3,14% a mais do que no ano passado. Isso é o equivalente a 10,16% dos 39.718 pretendentes de todo o país, com o Paraná ficando atrás apenas de São Paulo (9.549), Rio Grande do Sul (5.863) e Minas Gerais (4.673).

Mas há mais pretendentes do que meninos e meninas à espera de uma família, por que ainda existe a fila? Alguns fatores como cor da pele, gênero e idade ajudam a explicar.

Com relação à faixa etária, por exemplo, a grande maioria das crianças e adolescentes na fila para adoção (71,51%) possuem entre 7 e 17 anos de idade. Contudo, somente 6,34% dos pretendentes aceitam crianças que já tenham completado o sétimo aniversário.

O principal empecilho, porém, é que 61,07% deles possuem irmãos, mas somente 32,99% dos pretendentes aceitam essa adoção conjunta. É que a lei de adoção não permite a separação de irmãos, levando em consideração, principalmente, manter o vínculo familiar existente.

Fonte: Bem Paraná

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