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  • 19 Ago 2017

  • Foto: Alexandre Baggio/ JdeB

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Incerteza. Esta palavra define o começo do ano para o Galo Futsal. Rebaixado para a Série Prata e com muitas dívidas, a diretoria cogitava até não participar mais de competições profissionais adultas. Depois de algumas reuniões, optou-se em formar um time na Série Bronze, utilizando talentos de casa e remodelando o projeto que começou em 2012.
O trabalho começou a dar resultados dentro e fora das quadras e chega em agosto bastante sólido, com grande parte das dívidas pagas, salários em dia e um sonho: construir a Arena do Galo. "Sabemos que não é nada fácil, mas do jeito que as coisas estão andando pode se tornar viável. Já conversamos com a Prefeitura pleiteando um terreno, com o deputado Paulo Litro (PSDB) para buscarmos verbas e vamos lutar para tirar o projeto do papel", diz Arquimedes Restelato Silva, presidente da Associação Duovizinhense de Futsal (ADF). 
Ele destaca que o espaço seria importante para a manutenção e ampliação da categoria de base (hoje com 160 alunos) e o profissional. "Temos dificuldade de espaço, apesar da parceira com a Prefeitura, AFS e o Colégio Monteiro Lobato", completa. 
Na quinta-feira, aconteceu uma reunião com patrocinadores no Dois Vizinhos Palace Hotel, onde a diretoria mostrou resultados financeiros e as expectativas para o segundo semestre. "Essa foi uma promessa que fizemos aos nossos patrocinadores para que consigamos saber também como o trabalho está sendo recebido", acrescenta o presidente. Em 2017, além dos profissionais, as categorias de base já participaram de 12 competições em toda a região Sudoeste. Durante a reunião, representantes da Sigma3, que cuida do marketing do Galo, apresentaram como a imagem das empresas estão sendo trabalhadas pelo clube. 
Dentro dos resultados financeiros, pode-se destacar a captação de recursos através do Programa Nota Paraná, onde a equipe já recebeu, em 2017, R$ 37 mil. "Uma ideia que deu certo foi nosso aplicativo para celular (sistema Android), onde as pessoas podem cadastrar notas fiscais sem CPF e ganham pontos, que serão trocados por camisetas. Também temos várias empresas parceiras que guardam as notas fiscais para que a gente cadastre", disse Rodson Baggio, membro da diretoria.
A associação também aprovou a capitação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte. "A gente vai fazer um trabalho com os contadores para conseguir esse dinheiro que vai ser muito importante para o clube", acrescenta Arquimedes. A Associação poderá captar cerca de R$ 700 mil até dezembro de 2018 de pessoas físicas que fazem a declaração de imposto de renda no regime completo e das empresas que trabalham no regime de lucro real. 

Fonte: Alexandre Baggio/ JdeB

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