Antecedendo a sessão ordinária da última segunda-feira, 10 de dezembro, foi realizada uma reunião na Câmara de Vereadores entre os membros do Poder Legislativo municipal e representantes de três importantes entidades de assistência à comunidade, especialmente preocupadas com o bem-estar das crianças e adolescentes.

Repercutindo uma grande apreensão da sociedade, vereadores e representantes da chamada Rede de Proteção Social se reuniram para discutir o problema do crescente consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos e as ações a serem adotadas para evitar ou diminuir a incidência. Membros do Conselho Tutelar, Conselho Comunitário de Segurança e Polícia Militar participaram da reunião.

Adilson Rosa, secretário do Conselho Tutelar, destacou a importância do trabalho conjunto entre as diversas entidades responsáveis pela segurança comunitária para o sucesso das ações. O representante da Polícia Militar, 2º Tenente Wilder, defendeu campanhas constantes nos meios de comunicação – visando conscientizar pais e familiares – e junto aos estabelecimentos de ensino, envolvendo diretores, professores e demais profissionais da Educação na busca por resultados mais efetivos, além de um maior envolvimento dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário municipais com a questão da fiscalização dos estabelecimentos comerciais para evitar a venda de bebidas a menores e orientação aos proprietários quanto à sua responsabilidade legal.

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança-CONSEG, Pedro de Jesus Colaço, também considera fundamental um esforço conjunto da sociedade, onde autoridades, educadores, meios de comunicação, entidades e familiares assumam, efetivamente, sua parcela de responsabilidade na busca por soluções.

Ao final do encontro ficou definido que o assunto será novamente debatido – desta vez com toda a comunidade – em uma audiência pública envolvendo os poderes políticos municipais, Ministério Público, órgãos de segurança, escolas e APMFs, imprensa, conselhos municipais, associações e demais entidades representativas e, principalmente, pais e familiares. A discussão pública foi marcada para o mês de fevereiro do próximo ano.

Fonte: Assessoria

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