Para poder fazer ações desse tipo, seria necessário a contratação de, no mínimo, mais dois funcionários.
Foto: Ilustrativa.
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Nas redes sociais, muitas pessoas estão compartilhando preços de combustíveis em diversas localidades do Sul do Brasil e comparando com o que se paga em Dois Vizinhos. Eles pedem fiscalização do Procon para tal disparidade. A nossa reportagem procurou o órgão de defesa ao consumidor, entretanto, a estrutura disponível em Dois Vizinhos não comporta tal ação: são apenas dois funcionários para atender toda a demanda do município.
Em virtude disso, o trabalho é focado em denúncias, buscando sempre os direitos dos consumidores.
O que fazer?
Se alguém se sentir lesado pelo preço praticado nos postos, o recomendado é pedir a nota fiscal e levar até o órgão de defesa ao consumidor (que fica ao lado da Câmara de Vereadores) que pode notificar os postos.
Até agora, em 2019, foi recebida apenas uma reclamação referente aos combustíveis. Outra ação que pode ser feita é a denúncia na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mesmo sem ter o poder de fiscalizador, o Procon de Dois Vizinhos entrou em contato com diversos proprietários de postos que enfatizam que os descontos anunciados pela Petrobrás não são repassados pelas distribuidoras e afirmaram que para chegar no município, o combustível, passa por cinco ou seis mãos, o que acaba encarecendo o valor para o motorista.
Estrutura
Para poder fazer ações de fiscalização, a estrutura teria que, no mínimo, ser dobrada com outros dois funcionários, além da aquisição de um veículo para o órgão de defesa ao consumidor.