Ação partiu da Igreja e envolveu toda a comunidade.
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O dinheiro arrecadado com o dízimo dos meses de outubro, novembro e dezembro na Capela São Francisco Xavier, da Paróquia Imaculada Conceição, foi utilizado para uma causa nobre: a construção de uma residência para uma família carente da comunidade. “Com a partilha do dízimo é possível fazer o milagre da multiplicação acontecer, não só com o pão como fez Jesus na região desértica onde se encontrava (Cf. Mc 6,30-44). Essa multiplicação vemos acontecer todas as vezes que homens e mulheres de boa vontade punham em comum seus dons, seus bens em busca do bem maior, comum. E quando o fazemos de coração pomos em prática o nome que nos identifica a Jesus, sendo chamados e realmente agindo como cristãos. Venha fazer essa experiência de fé”, disse a nota emitida pela Paróquia.
O agradecimento foi feito para toda a comunidade pelas colaborações. “As necessidades dos nossos irmãos e irmãs não podem passar despercebidas. Muito pelo contrário, devemos sempre estar atentos aos sofrimentos e às dificuldades do próximo. A base da espiritualidade cristã é o amor incondicional e universal. Basta lembrarmos da Parábola do Bom Samaritano para compreendermos o papel do dizimista mediante o irmão pobre e sofredor. O samaritano anônimo do evangelho de São Lucas (Cf. Lc 10, 25ss) passa por um caminho qualquer e se depara com um desconhecido, espancado a tal modo que – diz o Evangelho – ficou quase morto. Contudo, ele se aproxima, trata suas feridas e, levando-o para uma pensão, recomenda o seu cuidado. Vemos, portanto, que a relação do dízimo e a partilha com os mais pobres transborda na distribuição dos bens e no dom de si mesmo em favor do próximo”, ressaltou a nota.
A Igreja também falou sobre a importância da contribuição do dízimo. “A pergunta do doutor da lei a Jesus que originou a Parábola – “Quem é o meu próximo?” – é respondida pelo Mestre evocando o uso da misericórdia.
Ser dizimista é ser misericordioso com o próximo. Na sua carta ‘Deus caritas est’, o papa emérito Bento XVI afirmou que a caridade com os pobres “é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência. Portanto, celebrar a partilha no dízimo é partir da nossa fé e alcançar a necessidade de inúmeros irmãos.Agir com misericórdia com os mais pobres, isso é ser dizimista”, conclui.