Alunos tinham plano elaborado para suposto atentado ao IFPR Palmas

Foram apreendidos revólver, faca e agenda com planejamento detalhado sobre o ataque.

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  • 01 de Abril de 2019
  • Foto: divulgação.

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A equipe da Delegacia de Polícia Civil de Palmas, em conjunto com policiais civis da 5ª Subdivisão Policial e Denarc de Pato Branco, desencadeou, na manhã de sexta-feira (29), às 6h, a operação “No Limite”, visando combater suposto plano de atentado ao Instituto Federal do Paraná – campus Palmas.

A operação contou com 30 policiais civis, que deram cumprimento a oito mandados de busca e apreensão, tendo como alvos sete alunos daquela instituição de ensino (todos menores de idade). A investigação iniciou-se no dia 21 de março, quando professores do IFPR tiveram acesso à agenda de uma aluna contendo um plano detalhado de ataque a alunos e servidores da instituição. Comunicada do fato, a Polícia Civil representou perante o Ministério Público e o Poder Judiciário pela expedição dos mandados de busca e apreensão.

Foram apreendidos um revólver calibre 38, dez cartuchos calibre 38, uma faca (cuja, um dos menores confessou já ter entrado com ela no campus), um simulacro de pistola, uma agenda contendo planejamento detalhado sobre o ataque, inclusive com mapa das salas do Instituto, uma máscara, cadernos com anotações diversas e desenhos de armas e pessoas baleadas, além de pen drives, CPUs, diversos notebooks e telefones celulares, que serão todos periciados.

Segundo o delegado Felipe Silva de Souza, nos últimos dias surgiram boatos de um possível atentado contra a instituição. “Com base nisso fizemos uma investigação, solicitamos mandados de busca para residência de sete alunos.”

Ele reforça que a Polícia Civil do Paraná está atenta aos fatos ocorridos ultimamente, principalmente após o atentado na cidade de Suzano-SP (em que dois jovens armados mataram oito pessoas e depois cometeram suicídio), e vem monitorando, através de seus órgãos de inteligência, quaisquer ameaças realizadas contra instituições de ensino e outras.

“Trata-se de um trabalho preventivo a fim de evitar que novas tragédias se repitam. Solicitamos ainda que, quaisquer informações referentes a casos semelhantes sejam imediatamente comunicadas aos órgãos de segurança competentes”, comentou.

Fonte: Jornal de Beltrão