A diminuição no volume de caminhões deve-se, basicamente, às obras de construção da nova Aduana que estão em andamento, sem que houvesse a paralização do movimento de cargas pelo porto seco
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Dados divulgados pela Receita Federal do Brasil sobre o movimento pela ACI-Cargas (Aduana de Controle Integrado de Cargas) de Dionísio Cerqueira (SC), em outubro, mesmo com o número de caminhões que passaram pela Aduana ter caído em relação à setembro, a corrente financeira (importações mais exportações, foi superior à do mês passado. A diminuição no volume de caminhões deve-se, basicamente, às obras de construção da nova Aduana que estão em andamento, sem que houvesse a paralização do movimento de cargas pelo porto seco. Em função das obras, houve uma redução de 50% da capacidade de estacionamento de caminhões no pátio da ACI-Cargas.As obras de construção da nova Aduana de Dionísio Cerqueira têm investimento da Receita Federal de R$ 10 milhões e o prazo de conclusão é de 12 meses.Outro fator que provocou redução no volume de cargas foi a orientação, de algumas entidades de transportadores da Argentina, para que seus filiados utilizem outros pontos de fronteira até a conclusão das obras. Esse fator também contribuiu para a redução do volume de importações pela Aduana cerqueirense. Em novembro passado, pela primeira vez, desde setembro de 2005, as exportações brasileiras pela Aduana superaram as importações.Em outubro passado, a corrente financeira somou US$ 77.425.870,00 (cerca de R$ 136 milhões). O valor foi 22,436% maior que os U$S 63.237.426,00 registrados em setembro passado.