Programa prevê incentivo à novos negócios, melhorar serviços, inovação e marketing.
Ministro Álvaro Antônio (Turismo) e Vermelho.
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O deputado federal Nelsi Maria Vermelho (PSD) conversou com o ministro Marcelo Álvaro Antonio Teixeira Dias (Turismo), para que a região Sudoeste seja incluída na próxima etapa do programa Investe Turismo.
A primeira etapa do programa foi lançada em Foz do Iguaçu, em 12 de junho, e prevê investimentos de R$ 200 milhões em 158 municípios brasileiros. Na segunda etapa serão mais R$ 300 milhões, totalizando R$ 500 milhões.
“Nós queremos que a região Sudoeste do Paraná seja contemplada nessa segunda etapa. Essa região abriga um potencial turístico invejável, especialmente nos lagos das hidrelétricas ao longo do Rio Iguaçu. Conversei com o ministro e ele mostrou-se favorável ao projeto”, disse Vermelho.
O deputado explicou que esse programa prevê investimentos para incentivar novos negócios, melhorar serviços, markting e inovação. “O objetivo é acelerar o desenvolvimento, aumentar a qualidade e a competitividade em rotas turísticas estratégicas, com foco na geração de emprego e desenvolvimento sustentável”, frisou Vermelho.
Grande potencial
“O potencial turístico da região Sudoeste é invejável. Os principais atrativos estão ligados ao uso dos reservatórios de usinas hidrelétricas, onde podem ser realizados esportes náuticos, pesca e lazer nas praias artificiais”, diz Vermelho. “As opções atraem todo tipo de turista, tanto os que buscam descanso e tranquilidade como os mais aventureiros”, acrescenta o deputado.
Os roteiros do Sudoeste estão espalhados nos 42 municípios e contemplam belezas naturais e outras, construídas pelas mãos do homem.
“São inúmeras atrações, algumas já bem estruturadas e outras que precisam do incentivo do poder público”, cita Vermelho. Ele cita como exemplo os lagos das hidrelétricas, os rios e cachoeiras, as águas termais, as trilhas ecológicas onde é possível fazer rapel, trekking, mountain-bike, entre outras atividades.
“A região é muito rica e podem ser criados roteiros interessantes aproveitando a natureza exuberante e a rica gastronomia”, destaca o deputado.
Também podem ser melhor aproveitadas outras rotas turísticas como a região das araucárias, as reservas indígenas, usina eólica, santuário de aves, o frio intenso durante o inverno e as corredeiras de tirar o fôlego no exuberante Salto Faraday, excelente para rafting e canoagem, destaque em uma série da RPCTV.
“Todas essas atrações precisam ser melhor aproveitadas. Por isso estamos buscando apoio do Ministério do Turismo para melhorar a infraestrutura, oferecer linhas de crédito aos empreendedores e ações de marketing para ampliar a divulgação”, finaliza Vermelho.
Seis usinas hidrelétricas formam lagos e vales
Desde a nascente em Curitiba, até sua foz, no Rio Paraná, o Rio Iguaçu percorre 1.300 quilômetros. Mas é na região Sudoeste do Paraná que ele ofereceu condições de um grande aproveitamento energético com suas usinas hidrelétricas. As condições hidrológicas são favoráveis, existe um grande desnível e uma calha profunda.
A primeira usina no Iguaçu foi Salto Osório, construída em 1975. Foz do Areia, rebatizada como governador Bento Munhoz da Rocha Neto, veio em 1979. Depois foi Salto Santiago, inaugurada em 1980. Em 1992 entrou em operação a usina de Salto Segredo e sete anos mais tarde foi a vez de Salto Caxias, rebatizada com o nome de José Richa. Finalmente veio a Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, inaugurada em março deste ano. Seu reservatório banha os municípios de Capanema e Capitão.
Fonte: Assessoria Deputado Vermelho