Desde o início do ano há 374 casos da doença confirmados no Estado
Foto: arquivo
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O Boletim de Influenza da Secretaria de Estado da Saúde divulgado nesta quarta-feira (10) confirma a 77ª morte por gripe no Estado. O documento mostra que, desde janeiro deste ano, 374 casos da doença foram confirmados no Paraná. A maioria foi entre os idosos, com 105 ocorrências – 28,1% do total. Esse mesmo grupo registra o maior número de mortes por conta da gripe. Dos 77 óbitos registrados, 40 (51,9%) foram vítimas com 60 anos ou mais.
O Paraná tem casos de influenza em 66 municípios. Vinte e uma das 22 Regionais de Saúde do Estado apresentam casos da doença. “O vírus está circulando em todo o Paraná. Nenhuma região está livre da influenza. Estamos em pleno inverno, época de maior ocorrência. Não podemos nos descuidar”, alerta o Secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
PREVENÇÃO
Entre os principais cuidados que devem ser tomados para diminuir o risco de contaminação pelo vírus da gripe está à higienização correta das mãos. Elas devem ser lavadas frequentemente com água e sabão, sendo recomendável complementar o processo com a aplicação de álcool em gel após a lavagem. Outra medida é higienizar periodicamente com álcool em gel as superfícies que entram em contato com as mãos, como mesas, teclados e maçanetas.
Recomenda-se ainda que as pessoas evitem compartilhar talheres, copos e alimentos e sempre usem lenços descartáveis para cobrir a boca na hora de tossir ou espirrar, além de manter os ambientes ventilados e evitar a aglomeração de pessoas.
O chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes, ressalta que os cuidados preventivos devem ser adotados continuamente, mesmo por pessoas que foram vacinadas contra a gripe em 2019. “São hábitos saudáveis que precisam ser praticados por todos para diminuir o risco de contaminação e a disseminação não apenas do vírus da gripe, mas de uma série de doenças”.
Lopes alerta para os sintomas da doença, que incluem febre alta (acima de 38°), dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse. “Quando há suspeita de influenza, deve-se procurar os serviços de saúde para avaliação médica e início oportuno do tratamento com antiviral específico. A pessoa nunca deve se automedicar”, lembra Renato.
Fonte: AEN