O deputado é ocoordenador da Frente Parlamentar do Leite na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Foto: Assessoria
222
Na terça-feira, 23, a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que o Brasil passará a exportar leite em pó, queijo, iogurte e até leite condensado para a China, que é o maior importador de lácteos do mundo. A notícia impactou positivamente todo o setor no país, principalmente o Paraná, estado que ocupa a segunda posição na produção do leite nacional.
O deputado estadual Reichembach, coordenador da Frente Parlamentar em Apoio à Cadeia Produtiva do Leite na Assembleia Legislativa, comemorou a notícia. “Esta decisão veio em boa hora, pois o mercado vinha sofrendo com a mudança dos preços, e principalmente os pequenos produtores estavam sentindo muita dificuldade nas propriedades, então o momento é de otimismo”, ressalta.
A região Sudoeste, maior bacia produtora de leite do Paraná em volume – 1,2 bilhão de litros por ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em 2016 – realiza cursos periódicos para capacitar os produtores da região, e desta forma aumentar a qualidade e o valor agregado dos produtos.
“A atividade precisa ser modernizada e planejada para atender aos padrões de exportação, isso acaba beneficiando o mercado interno e o consumidor local, que terá acesso a produtos de maior qualidade”, afirma Reichembach. O deputado destacou eventos como a Via Tecnológica do Leite e o Incitec, ambos realizados em Francisco Beltrão no último mês de junho, e o Seminário de Bovinocultura Leiteira, realizado em Barracão, como iniciativas positivas e que ajudam a fortalecer o setor, e que fornecem informações importantes para toda a cadeia produtiva no Sudoeste.
Apesar do Brasil ser grande produtor de derivados do leite, o país ainda importa muito mais estes produtos do que exporta, por isso existe a necessidade de equilibrar a balança comercial do segmento. “O fato de a China ter aberto seu mercado para os produtos do nosso país é de extrema importância, porque faz com que o Brasil qualifique cada vez mais seus produtos e consiga fazer parcerias e exportações para mais países”, destaca Reichembach.
Até agora, a China habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportarem seus produtos. De acordo com a Associação Viva Lácteos, o Brasil pode exportar US$ 4,5 milhões até o fim do ano que vem para o país asiático, mercado com mais de 1 bilhão de consumidores.
Fonte: Assessoria Reichembach