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LUÍS GUSTAVO

Apac é apresentada para empresários e clubes de serviços

Uma comitiva da Apac de Barracão apresentou o método de ressocialização.

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  • 29 de Agosto de 2019
  • Foto: Assessoria

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Terça-feira, 27, aconteceu mais uma reunião para tratar da implantação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) em Dois Vizinhos. O evento teve participação de 70 pessoas, entre autoridades, empresários e representantes dos clubes de serviço (Lions, Rotarys e Maçonaria). Uma comitiva da Apac de Barracão apresentou o método de ressocialização no evento: o presidente Antenor Dal Vesco, o diretor Rodrigo Musa, além do empresário Leonardo Carboni (que é parceiro na contratação de recuperandos) e do pastor Jeferson Silva, que faz o acompanhamento espiritual. “Buscamos, mais uma vez, conscientizar sobre o funcionamento da Apac e sobre como é feito o trabalho voluntário. Depois das falas, os participantes puderam fazer questionamentos e isso foi bastante importante”, disse a doutora Divângela Précoma Moreira Kuligowski, juíza da Vara Cível de Dois Vizinhos. Ela destacou o andamento para a implantação. “Estamos dando sequência ao projeto, já existe uma diretoria formada e estamos fazendo a constituição legal. Tudo isso segue algumas regras, como estatuto, local de funcionamento, isso já está em andamento, e provavelmente até o final do ano ela será oficialmente criada. A instalação é posterior, pois precisamos de um local que está sendo definido mediante doação do município, e que passe pela aprovação da Federação Brasileira”, completa. A juíza ressaltou que o município tem, atualmente, 60 detentos cumprindo pena na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. “Isso mostra que temos demanda para esse tipo de instalação aqui, pois vamos atender detentos residentes num raio de 100 quilômetros. Além do que, na delegacia local são quase 20 presos condenados aguardando vaga em presídios. Temos que destacar a ressocialização: enquanto nos presídios apenas 28% das pessoas se recuperam, na Apac a taxa chega a 80%, pois o sistema é diferenciado, humanizado. Temos regras, disciplinas, trabalha-se vários aspectos do condenado, com crescimento pessoal, religioso, familiar, profissional, estudo, entre outros”, concluiu.

Fonte: Alexandre Baggio/ Jornal de Beltrão