Índice de infestação do mosquito em Dois Vizinhos é de 3,3%.
Foto: Assessoria
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O Comitê Municipal de Arbovirose esteve reunido na tarde desta quarta-feira, dia 13 de novembro, para avaliar os índices de infestação do mosquito Aedes Aegypti, com base nos levantamentos realizados desde o início do ano no município de Dois Vizinhos.
Os últimos números mostram que o índice de infestação do mosquito é de 3,3%, quando o recomendado pelo Ministério da Saúde é de menos de 1%. Esse índice acedeu o alerta para uma campanha de conscientização da população para que faça a sua parte destruindo os locais que acumulam água e servem de criadouro do mosquito.
Também foi repassado orientação sobre o tipo de cloro que deve ser usado nas piscinas para evitar que as mesmas sirvam de criadouros do Aedes Aegypti. O mais indicado é o cloro granulado concentrado HTH tradicional, 65% de ativo.
Toda a vez que for comprar o produto para aplicar na piscina siga esta recomendação.
O Secretário Municipal de Saúde Edson Spiassi afirmou que a notícia publicada há poucos dias em Jornal de grande circulação dando conta que um prefeito da região iria usar recursos livres do município para comprar inseticida, para combater o mosquito da dengue, provocou inúmeras consultas a SESA – Secretaria de Estado da Saúde.
Essa ação não pode ser feita por nenhum gestor sob pena de responder pelos danos que possa causar aos seres humanos, animais e ao meio ambiente.
O inseticida somente é fornecido pelo Ministério da Saúde e está em falta. O Governo está esperando por testes de um novo produto porque o mosquito criou resistência ao inseticida anterior.
Na reunião os membros do comitê decidiram marcar para o dia 02 de dezembro próximo, o início dos arrastões por todos os bairros e centro de Dois Vizinhos. O roteiro ainda será definido pela Vigilância em Saúde.
Na semana que antecede o início dos arrastões toda a população será informada para que faça o recolhimentos de possíveis recipientes que servem de criadouro do mosquito.
O Aedes Aegypti transmite a dengue, chikungunya e febre amarela, além de Guillain-Barré.
Fonte: Assessoria Prefeitura