CBF anunciou ontem a reabertura da Copa do Brasil para os clubes participantes da Libertadores e a ampliação da duração do torneio a partir de 2013. Mas a própria entidade não tem ideia do que terá de fazer para que o novo calendário do futebol brasileiro realmente funcione.Em conversa com a reportagem, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, afirmou que apenas a extensão da Copa do Brasil já está decidida. Ou seja, ainda não há definição sobre possíveis adaptações necessárias para viabilizar o cronograma. Caso Estaduais e Brasileiro mantenham a forma atual, o número máximo de partidas oficiais de um clube brasileiro em um ano saltará de 83 para 89. "Também temos que ver como encaixar tudo isso em 2013 e 2014, quando os campeonatos serão paralisados para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo", completou Elísio. A nova Copa do Brasil aumentará de 64 para 86 o número de clubes e será disputada entre março e novembro --antes era apenas no primeiro semestre. Os seis representantes brasileiros na Libertadores (ou cinco, mais o líder do ranking nacional de clubes, dependendo do ano) entrarão na Copa do Brasil apenas nas oitavas, após o fim do continental. Dos oito perdedores desse mata-mata, os quatro com melhores campanhas no Brasileiro do ano anterior serão remanejados para a Sul-Americana. Eles entrarão já na etapa internacional, eliminando os confrontos entre brasileiros na primeira fase e diminuindo pela metade a participação nacional no torneio.