População deve procurar unidades de saúde em caso de sintomas de coronavírus

Hospital Pró-Vida adota orientações do Ministério da Saúde e da SESA.

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  • 16 de Março de 2020
  • Foto: Assessoria

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Por orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a direção clínica do Hospital Pró-Vida decidiu adotar medidas preventivas em relação ao novo coronavírus, que está se disseminando rapidamente no País.

A recomendação é que, quem estiver com sintomas respiratórios, deve procurar, inicialmente, as unidades básicas de saúde para fazer um primeiro diagnóstico e evitar ir diretamente aos hospitais. O dr. Dib Mohamad Naban Júnior, vice-prefeito de Dois Vizinhos, falou sobre as recomendações. “Assim como qualquer outra pandemia ou epidemia, devemos evitar aglomerações de pessoas em estádios, aeroportos, rodoviárias e hospital também entra nesse hall de locais pela quantidade de pessoas que circulam nesses estabelecimentos durante o dia. No hospital já temos grande circulação de bactérias e doenças, por isso, é importante evitar o hospital salvo em necessidade de urgência e emergência”, disse.

Ele destacou que os profissionais das unidades básicas de saúde estão capacitados para receber e diagnosticar os duovizinhenses. “Todos foram orientados e treinados para receber e dar o atendimento à população. Evite o hospital como primeiro atendimento em caso de consulta básica ou suspeita de coronavírus ou qualquer virose. A orientação é essa, tanto do Ministério da Saúde, quanto da Sesa. Não é que a pessoa não deva ir para o Hospital Pró-Vida, é claro que se tiver uma urgência, um acidente, trauma, claro que deve ir ao hospital e quando existe a suspeita do coronavírus o cidadão procure as unidades básicas de saúde”.

Ele deu recomendações sobre como se prevenir. “Os principais cuidados são, principalmente, evitar aglomerações, locais públicos ou fechados onde estejam muitas pessoas e lavar bem as mãos. A máscara não é indicada para a população em geral, nesse momento. O alvo, como sempre, são crianças de 0 a 2 anos e o idoso acima de 60 anos que são mais frágeis com relação a desenvolver uma infecção oportunista como uma pneumonia bacteriana. A preocupação não é só com a complicação do coronavírus ou da gripe H1N1 mas as infecções oportunistas que podem levar a óbito”, conclui.

Fonte: Alexandre Baggio/ Jornal de Beltrão