Depois de invasão, polícia fecha Assembleia nesta terça-feira

Nesta manhã, os deputados ouviam mais um depoimento de Eduardo Requião, ex-superindentende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), na CPI dos Portos

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  • 06 de Dezembro de 2011
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Depois dos protestos contra o projeto de lei que permite ao governo do Estado terceirizar serviços públicos, o Gabinete Militar, responsável pela segurança da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), determinou o fechamento do portão principal da casa. Por volta das 11h30, duas viaturas da Polícia Militar (PM) estavam posicionadas em frente ao local, regulando a entrada do público.

A determinação, feita pelo Coronel Arildo Dias, que comanda o gabinete, também prevê que os deputados que apoiaram a manifestação, que são principalmente da oposição, vão poder distribuir cinco senhas cada um que darão direito aos manifestantes entrarem na assembleia para acompanhar a sessão. Quem for identificado como invasor das galerias da casa na segunda-feira (5) não poderá entrar na Assembleia, mesmo com a senha. Além disso, o esquema de segurança será reforçado, para impedir a entrada de manifestantes.

Nesta manhã, os deputados ouviam mais um depoimento de Eduardo Requião, ex-superindentende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), na CPI dos Portos.

Durante a manhã e o início da tarde, manifestantes chegavam à Assembleia e ficavam na praça. Eles planejam falar com a imprensa e depois seguir para uma caminhada com panfletagem. O grupo foi transformado em um fórum permanente de discussão e deve se reunir na sexta-feira (9).