Na manhã da última quarta-feira, 20 de maio, representantes da Prefeitura Municipal de Verê estiveram na obra da PCH Bela Vista que está sendo construída no Rio Chopim, limite com o município de São João. Com orçamento total de R$ 200 milhões, Bela Vista começou a ser construída pela Copel em junho de 2019 e vai entrar em operação em 2021, com 29 megawatts de potência, gerando energia suficiente para atender até 100 mil pessoas.

Segundo informações da própria Copel, as obras da PCH Bela Vista foram retomadas após liberação por meio de decreto municipal da prefeitura de Verê, que haviam sido paralisadas por outro decreto em virtude da pandemia do Coronavírus. Avançam no canteiro as atividades de montagem de armação e lançamento de concreto nas estruturas permanentes da central, como o vertedouro e casa de força. Equipes também trabalham na montagem dos condutos forçados (que levarão a água até as turbinas).  

As adufas para desvio temporário do rio Chopim estão em fase final de construção e já começam a receber as peças fixas das comportas que vão regular a passagem de água. A previsão é de que o desvio possa ser realizado no mês de junho. O percentual de conclusão do projeto chegou a 40% no mês de abril.

Com orientação da Secretaria Municipal de Saúde, os trabalhadores estão seguindo uma série de procedimentos para evitar transmissão do coronavírus. Todos estão usando máscaras, passando por aferição de temperatura corporal e pressão e foram criadas novas escalas para uso do refeitório e o espaço foi adaptado para que sejam respeitadas as regras de distanciamento determinadas pela saúde pública. Os profissionais da Copel também estão no local, seguindo com as atividades de fiscalização e Engenharia do Proprietário.

PRIMEIRA ETAPA CONCLUÍDA  

Antes da paralisação, foi concluída a primeira etapa de lançamento de concreto na barragem da PCH, que está sendo erguida no leito do rio Chopim. Foram aplicados quase 5 mil m³ de concreto compactado com rolo (CCR) na estrutura. O CCR é um tipo de concreto menos fluido que o concreto convencional, que contém menor quantidade de água e de cimento e, por isso, precisa ser adensado por rolos compactadores. A vantagem é que ele tem aplicação mais rápida e permite a construção de grandes maciços com uma velocidade maior.  

Outros 13 mil m³ de CCR devem ser usados para concluir a barragem na segunda etapa, após o desvio do rio Chopim. A estrutura em concreto que vai permitir esse desvio está praticamente pronta e com a montagem das comportas já iniciada. Na frente de serviço que fica do outro lado do canteiro, depois da curva do rio, seguiam as atividades de construção do circuito de geração e da casa de força que vai abrigar os conjuntos de turbinas e geradores, além do aterro da área onde será construída a subestação 138 kV da usina.  

Fonte: Assessoria