Eduardo Requião depõe e contesta indefinição da Justiça sobre Porto.

Ele sugeriu ao presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), a criação de um grupo de trabalho da Assembleia e Governo que proponha modificações na gestão da Appa

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  • 07 de Dezembro de 2011
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O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina Eduardo Requião, irmão do senador e ex-governador do estado Roberto Requião (PMDB), prestou ontem a segunda parte de seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos na Assembleia Legislativa. O principal assunto abordado na oitiva foram as ações trabalhistas abertas por portuários contra a autarquia e empresas privadas que operam no Porto. O ex-superintendente lembrou que uma das principais mudanças para a diminuição das demandas trabalhistas na Appa foi a redução da jornada diária de trabalho de oito para seis horas, bem como a extinção dos desvios de função dos serventuários do porto.Para ele, a falta de uniformização do entendimento entre a Justiça Comum e a do Trabalho sobre a definição da natureza do trabalho da Appa gera dúvidas que abrem espaço para a milionária indústria de ações contra a Appa. Ele sugeriu ao presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), a criação de um grupo de trabalho da Assembleia e Governo que proponha modificações na gestão da Appa.