O município de Dois Vizinhos passou por um período de relativa tranquilidade no que diz respeito ao coronavírus. Entre os dias 13 de maio e 3 de junho, não havia sido feita a coleta de nenhum exame para enviar ao Laboratório Central do Paraná (Lacen). Neste meio tempo, no entanto, exames feitos em laboratórios particulares confirmaram três novos casos em pacientes assintomáticos, ou seja, que não tiveram os sintomas do vírus.

A situação passou a mudar na quarta-feira, 3 de junho, quando a secretaria de saúde comunicou ter, novamente, um caso suspeito. Esse caso foi descartado no sábado, 6 de junho, entretanto, no mesmo dia, outro suspeito foi constatado. Na tarde de segunda-feira, 8, uma explosão no número de suspeitos: quatro pessoas tiveram os exames coletados e enviados para o Lacen, totalizando cinco suspeitos. Não foram repassadas maiores informações sobre os pacientes.

Redobrar os cuidados

Em entrevista para a assessoria de imprensa da prefeitura, o prefeito Raul Isotton (Sem Partido) pediu maior cuidado para a população duovizinhense e relatou que o Paraná vive um momento delicado relacionado ao enfrentamento da pandemia. “Precisamos de muito cuidado. Dois Viiznhos, até agora, está muito bem, mas tenho informações que os hospitais da nossa regional estão lotados de pacientes. Eu vejo devemos redobrar os cuidados. Existe um comentário de que o Secretário de Estado e Saúde, Beto Preto pode recomendar o fechamento total novamente e, por isso eu digo que estamos numa semana muito preocupante”, disse.

Ele pediu para as pessoas evitarem sair de casa. “Precisamos nos cuidar, cuidar das nossas vidas. Vamos continuar trabalhando, mas não aglomerar, usar a máscara, seguir recomendações de higiene. Redobrem as preocupações. Precisamos refletir, depois não adianta questionar a saúde, podemos ter colapso, mas podemos ter sido falhos em algum momento nas nossas atitude. Evitem aglomerações, evitem sair quando não for necessário”, completou.

Barreiras sanitárias

De momento, o prefeito não planeja reinstalar as barreiras sanitárias no município. “Lá atrás, percebemos que as barreiras não foram eficazes, pois as pessoas buscavam como furar as barreiras. Nós precisamos de conscientização. Se você tem algum familiar que está chegando de fora, traga as informações para a secretaria de saúde para monitorarmos esse caso”, conclui.