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Cesta básica tem nova alta de preços em novembro

Nas cidades da região Sudoeste, destaque para altas nos preços do açúcar, batata, carne e óleo de soja.

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  • 15 de Dezembro de 2020
  • Foto: Jornal de Beltrão

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A pesquisa mensal dos preços da cesta básica, desenvolvida pelo curso de Ciências Econômicas/Unioeste-Francisco Beltrão, constatou aumento em novembro.

O aumento mais expressivo foi em Pato Branco 3,95%, seguido por Realeza 3,12%, Francisco Beltrão 2,20%; e com a menor alta, Dois Vizinhos, 2,14%.

Em valores nominais, o preço da cesta básica individual mais elevada foi a de Francisco Beltrão, R$ 481,62, seguida por Realeza, R$ 472,25, Pato Branco, R$ 469,43, e a de menor custo foi a de Dois Vizinhos, R$ 461,12.

Da mesma forma, a pesquisa da cesta básica realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) constatou, para o mês de novembro, apresentou aumento de preços em 16 das 17 capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas em Brasília, no Distrito Federal, (17,05%), Campo Grande (13,26%) e Vitória (9,72%).

E, em Recife, o custo da cesta básica diminuiu (-1,30%).

O comportamento dos preços dos itens que compõem a cesta básica apresentou, em novembro, uma trajetória de alta nos preços do arroz, óleo de soja, carne, tomate e batata.

Nas cidades da região Sudoeste, o comportamento dos preços dos itens da cesta básica foi semelhante ao observado nas capitais, com destaque para altas nos preços do açúcar, batata, carne e óleo de soja.

Carne teve aumento

A carne é um dos produtos que mais influencia o custo da cesta básica.

O valor médio da carne bovina de primeira registrou alta em todas as capitais pesquisadas com variação entre 1,64%, em João Pessoa, e 18,41%, em Brasília.

Nas cidades pesquisadas no Sudoeste, o preço da carne aumentou em todas. As maiores altas foram em Pato Branco, 11,24% e em Francisco Beltrão, 5,64%.

Segundo o Dieese, “a baixa disponibilidade de animais para abate no campo, devido ao período de entressafra, e as exportações aquecidas ocasionaram redução da oferta e elevaram os preços do produto”.

Batata

O preço médio do kg da batata, pesquisada nas capitais do Centro Sul, indicou aumento em todas as dez capitais.

Segundo o Dieese as altas oscilaram entre 13,99%, em Curitiba, e 68,32%, em Vitória.

Nas cidades pesquisadas pela Unioeste, o preço médio da batata aumentou em todas, destacadamente Pato Branco (49,95%) e Realeza (32,96%). A alta dos preços está associada a “quebra de produção em várias regiões do Sul, por causa do baixo volume de chuva nas fases de plantio e desenvolvimento”, o que reduziu a oferta.

Tomate

O preço médio do tomate apresentou comportamento de alta em 15 cidades, com oscilações que foram de 1,91%, em Natal, a 61,05%, em Brasília.

No Sudoeste ocorreu queda nos preços do tomate para todas as localidades pesquisadas com destaque para Pato Branco (-28,48%) e Francisco Beltrão (-26,80%).

Fonte: Jornal de Beltrão