Eleito pelo PSC, ele foi suplente na última gestão, assumindo por 15 meses.
Foto: divulgação.
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O vereador Cledemir Mezzomo (PSC) foi eleito pela primeira vez em 2020. No entanto, na eleição de 2016, Mezzomo havia ficado como suplente e assumiuo trabalho na casa de leis por 15 meses. Diante desse cenário, ele chega ao novo mandato com bastante experiência. “Em 2018, assumi por três meses. Em 2019, fiquei seis meses e agora, em 2020, mais seis meses. Eu entrei para aprender, aprendi muito, fui presidente da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), que é uma das comissões mais importantes”, disse.
Nascido em Francisco Beltrão, ele veio para Cruzeiro do Iguaçu em 1973 e chegou em Dois Vizinhos no ano de 1988. Filho de João e Cecília Mezzomo, ele é administrador de empresas, tem especializações na área econômica e de administração. Casado com a professora Elaina, tem três filhos: Lucas, Emanuel e Ana Luiza. “Comecei desde cedo trabalhos voluntários, grupos de jovens, adolescentes, na pastoral da juventude e isso fez com que a gente chegasse ao dia de ser convidado a ser candidato a vereador. Além dos 30 anos de trabalho na Sanepar, sou concursado desde 1984, então lá se vão 36 anos de trabalho”, completou.
Campanha
Ele falou sobre como foi o processo eleitoral durante a pandemia. “Foi um trabalho árduo. A gente abandona até a própria família, no osso do peito, sem gastos, com pessoas amigas que nos ajudaram. Não tive cabo eleitoral pago, somente voluntários e isso é muito gratificante”, avalia. Mezzomo prega fazer uma oposição propositiva. “Nós fomos eleitos pela oposição, mas não quero fazer oposição burra. Já conversei com o Carlinhos Turatto (PP) e com alguns vereadores dos dois grupos e pensamos em fazer um trabalho para Dois Vizinhos. Não quero pensar no meu umbigo e falei que o que for bom para a população, pode contar comigo. Claro que não podemos tirar o poder do vereador de fiscalizar, legislar, cobrar, mas o que for bom eu não posso ser ignorante e não votar para o município”, relata.
Ele argumenta que o município precisa se posicionar como polo. “Não se tem mais espaço para briga, para confusão. A população está percebendo isso e nada mais justo do que a gente que se elegeu através do voto popular fazer nosso trabalho pensando no município. Vemos Beltrão e Pato Branco explodindo e vamos ficando. Eu conversava com o deputado federal Vermelho (PSD) que o recurso maior vem de Brasília (DF) e, independente do deputado, quero aplaudir quem traz esse recurso. O deputado estadual Paulo Litro (PSDB) é daqui, é novo, tem muito para trabalhar, então porque não unir? Da minha parte não vai ter confusão, temos que fazer um trabalho bem feito e eu vejo assim como se fosse”, acrescenta.
Presidência
Ele também preza pelo consenso para buscar um nome para a presidência do legislativo. “O grupo do Carlinhos tem seis vereadores, eles buscam a presidência, eles tem a maioria, mas os cinco que estão do outro lado precisam conversar, trabalhar de forma séria e honesta. A minha experiência me credencia a estar em comissões ou estar na mesa diretora. Os vereadores já estão conversando e, nesse momento, os 11 são candidatos a presidente e temos que conversar, buscar um perfil. Não é chegar hoje e querer ser. Agora está afunilando, está sendo discutido. Se for eleito para representar alguma comissão, estou à disposição sem problema nenhum”, conclui.
Fonte: Alexandre Baggio