Proposta foi acertada antes da final da Copa do Brasil.
Foto: Reprodução Facebook.
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Fábio da Silva Gomes Filho, o Fabinho Gomes, 40 anos, aceitou a proposta de renovação de contrato com o Cresol/Mocelin/Dois Vizinhos Futsal, na manhã de domingo, 20, na véspera da decisão da Copa do Brasil, contra o Ceará. Ele tinha contato de uma equipe da Liga Nacional e outras duas sondagens de grandes clubes, mas preferiu valorizar quem o valorizou no início da temporada de 2018, quando estava desempregado, após ser injustamente demitido no Marreco Futsal, de Francisco Beltrão.
“Quando eu fui mandado embora do Marreco, pensei em largar a minha profissão, fiquei muito desanimado, pois eu tinha montado uma boa equipe e tinha bons resultados, eu só não tive sequência. E foi justamente isso que encontrei aqui no Dois Vizinhos, essa condição de trabalho que todo treinador precisa. Estamos vindo de duas boas temporadas seguidas e queremos ir ainda mais longe em 2021”, comenta o treinador, que é formado em Educação Física pelo Ensino Superior de Educação Física de Catanduva (SP, e tem pós-graduação em Treinamento Desportivo, pela Unicamp.
A primeira experiência de Fabinho como treinador foi na Intelli, em Orlândia (SP), em 2007, quando levou a equipe pela primeira vez para uma semifinal de Liga Nacional. Depois passou por Beltrão Futsal (2008 e 2009), São Paulo (2010), Sertãozinho (2011 e 2012), Marreco (2013, 2014, 2016 e 2017), Foz Cataratas (2015 e metade de 2016) e Dois Vizinhos (a partir de 2018, na Série Prata do Paranaense).
Como começou a carreira?
“Em 2003, eu morava em Bebedouro (SP), estudava Educação Física e meu pai (Fábio Gomes) fazia parte da diretoria de um time de futsal da cidade. O treinador era amigo da nossa família e me convidou para fazer um estágio como preparador físico da equipe”, conta o técnico.
“Fomos campeões da Taça EPTV de Futsal e conseguimos uma imagem boa nessa profissão. Em 2005, eu tive o convite da Intelli, de Orlândia (SP), mais especificamente do treinador Cidão, que me convidou para que eu pudesse fazer parte da comissão técnica da equipe. Eu fui e fiquei feliz pelo convite. Na Intelli, comecei como preparador de goleiro. Em 2006, a Federação Paulista obrigou os clubes a montarem um time sub-20 também, e foi aí que comecei minha carreira como treinador. A gente fez uma peneira e nessa seleção surgiram alguns bons jogadores, dentre eles o goleiro Guitta, hoje na Seleção Brasileira. Depois, em 2007, tive a oportunidade como treinador da Intelli, no time principal, quando conseguimos chegar pela primeira vez em uma semifinal da Liga Nacional. Só então, em 2008, que eu vim conhecer o Paranaense.”
Fonte: Adolfo Pegoraro/ Jornal de Beltrão