Contratos dos parquímetros e lombadas eletrônicas serão revistos

Objetivo é manter o Estacionamento rotativo, porém, com cartões impressos e aplicativo.

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  • 06 de Janeiro de 2021
  • Foto: Assessoria

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Um dos primeiros atos do prefeito Carlinhos Turatto (PP) em Dois Vizinhos foi pedir para as secretarias de planejamento e administração para rever os contratos dos parquímetros, que custam ao poder público cerca de R$ 48 mil mensais e das lombadas eletrônicas que estão em cerca de R$ 26 mil, o que totaliza cerca de R$ 74 mil mensais.

O objetivo é manter o estacionamento regulamentado, entretanto, com o sistema de cartões. “Não vamos mais aceitar esses parquímetros e as lombadas eletrônicas na Avenida das Torres, que geram um custo de R$ 74 mil por mês. Não podemos desembolsar esse valor por mês para manter o sistema, então, vamos ficar menor um pouco, como Beltrão e Pato Branco com aquele bloquinho, vai ter no comércio para vender, aí o cara encostou o carro, coloca o bloco que é baratinho e tem que ter o estacionamento rotativo. Na Avenida das Torres, podemos colocar uma faixa elevada”, disse o prefeito Carlinhos Turatto.

Ele destacou que falta empatia para alguns duovizinhenses. “Infelizmente, o ser humano pensa nele, não no outro. Ele vem com o carro, estaciona na frente da loja do vizinho e vai trabalhar na dele. Isso não pode acontecer. Temos que ter o Estacionamento Rotativo, mas não da forma que está desenhado. Não que alguém seja culpado, pensou-se num sistema moderno que fosse tranquilo, mas não vou desembolsar esse dinheiro todo mês, eu não posso fazer isso porque a despesa é de todos os cidadãos”, acrescenta.

O secretário de planejamento, Nilton de Almeida, o Tega, destaca que a única forma de fazer o sistema ser superavitário é multando os usuários. “Ou você multa para pagar as contas, ou fecha com o mês negativo. Temos vontades de mudar o sistema sim. Assim que tivermos nomeado o diretor do Departamento de Trânsito (Deptran-DV) será encomendado esse estudo para o sistema agregar um aplicativo e ficar menos oneroso aos cofres públicos”, relatou.

Fonte: Alexandre Baggio