Dilma prevê PIB de 5% para o próximo ano

Dilma também declarou, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que a inflação deverá ficar no centro da meta de 4,5%, com possibilidade de alguma pequena variação

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  • 16 de Dezembro de 2011
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A presidente Dilma Rousseff mostrou-se otimista quanto ao cenário econômico interno para o ano que vem e previu que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) vai crescer 5% em 2012 - este ano, as projeções do mercado giram em torno de 3%. Dilma também declarou, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que a inflação deverá ficar no centro da meta de 4,5%, com possibilidade de alguma pequena variação que, segundo sua análise da presidente, não irá comprometer a economia.

"O cenário para 2012 é otimista. Minha meta para o crescimento do PIB é de 5%. Temos certeza que a inflação ficará sob controle, fazendo uma curva suave - declarou, para complementar: Isso não faz diferença nenhuma no sentido que estará controlada

Dilma avaliou que seu governo acertou ao fazer um ajuste no início do ano, uma vez que a conjuntura econômica mundial não estava muito clara."Fizemos um processo de consolidação fiscal que resultou em contas públicas mais robustas", disse ela, destacando que do ponto de vista fiscal o país está numa situação que permite um fôlego maior, ao contrário de outros países, sobretudo os da Europa, que não têm muita margem de manobra para enfrentar a situação, uma vez que a taxa de juros nos países ricos é de cerca de 1%, enquanto no Brasil a Selic está em 11%."A razão que me permite dizer que sou otimista é que temos recursos próprios e aprendemos muito com a gestão da crise de 2009".A presidente observou que, ao contrário de outros países, o Brasil não recorre ao orçamento para garantir crédito, mas dispõe de outras ferramentas, como os compulsórios. além disso, na avaliação de Dilma, o Brasil tem capacidade de investimento. Ela elogiou os aportes internacionais no país e acredita que os investimentos por aqui estão ocorrendo porque há uma confiança no Brasil sobretudo em termos do papel que o país ocupará no cenário internacional nos próximos anos.

"Aqui há oportunidades porque temos uma economia em expansão", afirmou, lembrando que há uma demanda reprimida.