O déficit anual, em 2020, foi de R$ 172 mil, entretanto, a dívida total do hospital, em curto e longo prazo, é de R$ 7 milhões.
Na manhã de sexta-feira, 12, o Instituto de Saúde de Dois Vizinhos (ISDV), que faz a gestão do Hospital Pró-Vida, apresentou o balanço financeiro da instituição de 2020. A reunião aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores. “É preconizado por estatuto que o ISDV faça essa prestação de contas a cada quadrimestre, entretanto, em virtude da pandemia, no ano passado não fizemos duas apresentações de resultados”, explicou o conselheiro José Alberto Ank.
Os dados
Durante o ano, a receita bruta atingiu R$ 12,3 milhões, sendo grande parte do valor aportado pela prefeitura, que repassou R$ 8,1 milhões (65,3%). O Fundo Municipal de Saúde, com R$ 1,7 milhão e o HospSus, com 1,3 milhão foram também duas fontes de receitas importantes. O hospital contou ainda com receitas particulares, da Sanepar, BRF, PoliSaúde e convênios com as prefeituras de Boa Esperança do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu e com o Governo do Estado através do Programa Mãe Paranaense.
Já dentro das receitas não operacionais, o hospital recebeu pouco mais de R$ 123 mil em doações, R$ 728 mil em convênio liberado pelo deputado estadual Paulo Litro (PSDB), R$ 799 mil em emenda parlamentar do deputado federal Vermelho (PSD), outros R$ 805 mil conseguidos pela deputada federal Leandre (PV) e R$ 95 mil do deputado estadual Nelson Luersen (PDT). Com isso, o total de receitas chegou a pouco mais de R$ 14,9 milhões.
Já as despesas totais foram de R$ 15,1 milhões, sendo os maiores custos com os médicos (R$ 7 milhões), equipe de enfermagem (R$ 2,2 milhões), custos administrativos e operacionais (R$ 2 milhões) e farmácia (R$ 1,1 milhão). Ainda são computadas as despesas com lavanderia, cozinha, exames radiológicos, ultrassonografia, exames laboratoriais, transfusional, limpeza e financeiras. Com isso, o déficit no ano ficou em pouco mais de R$ 172 mil.
Dívidas
Diante desse cenário, também foram apresentadas as dívidas da casa de saúde, que totalizam pouco mais de R$ 7 milhões. As principais são com médicos (pouco mais de R$ 2 milhões), trabalhistas, previdenciária e FGTS (pouco mais de R$ 1,8 milhão), impostos ISS/IRRF/CSLL/PIS/COFINS (R$ 732 mil) e provisão de juros e parcelamentos de dívidas (R$ 1,2 milhão). Ainda se tem dívidas de empréstimos (R$ 360 mil), fornecedores de medicamentos (R$ 221 mil), materiais de limpeza (R$ 9 mil), alimentos (R$ 15 mil), outros fornecedores (R$ 174 mil), produtividade médica (R$ 441 mil) e processos judiciais em parcelamento (R$ 46 mil).
São tratadas como dívidas de longo prazo cerca de R$ 3,7 milhões com impostos, parcelamentos juros e multas e cerca de R$ 2,4 milhões de dívidas em curto prazo, principalmente, com médicos e fornecedores, sendo que parte desse montante ainda não está vencida.
Algumas ações estão programadas para buscar recursos e um processo que tramita, em segunda instância, pode sanar as dívidas com impostos. “Temos esse processo referente ao INSS que se paga na parte patronal e todas as empresas que não estão enquadradas em simples ou microempresa precisa contribuir com um percentual sobre a folha de pagamento e entidades com a mesma características do ISDV ingressaram na justiça e tiveram êxito. Como o instituto, por muito tempo, fez esse pagamento, entramos na justiça para que nos devolvessem esse valor e, com essa devolução, vamos poder cobrir esses impostos que ficaram em atraso. Conversando com o jurídico, ele nos trouxe bastante expectativa que tenhamos êxito nessa ação e vamos ter esse valor, cerca de R$ 4 milhões em crédito para abater esses valores dos impostos que estão parcelados”, explicou José.
O prefeito Carlinhos Turatto (PP) elogiou os conselheiros o ISDV e destacou que o objetivo agora não é procurar problemas e sim a solução. "Não vamos nos omitir das nossas repsonsabilidades", resumiu.
Fonte: Portal Educadora
Na manhã de sexta-feira, 12, o Instituto de Saúde de Dois Vizinhos (ISDV), que faz a gestão do Hospital Pró-Vida, apresentou o balanço financeiro da instituição de 2020. A reunião aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores. “É preconizado por estatuto que o ISDV faça essa prestação de contas a cada quadrimestre, entretanto, em virtude da pandemia, no ano passado não fizemos duas apresentações de resultados”, explicou o conselheiro José Alberto Ank.
Os dados
Durante o ano, a receita bruta atingiu R$ 12,3 milhões, sendo grande parte do valor aportado pela prefeitura, que repassou R$ 8,1 milhões (65,3%). O Fundo Municipal de Saúde, com R$ 1,7 milhão e o HospSus, com 1,3 milhão foram também duas fontes de receitas importantes. O hospital contou ainda com receitas particulares, da Sanepar, BRF, PoliSaúde e convênios com as prefeituras de Boa Esperança do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu e com o Governo do Estado através do Programa Mãe Paranaense.
Já dentro das receitas não operacionais, o hospital recebeu pouco mais de R$ 123 mil em doações, R$ 728 mil em convênio liberado pelo deputado estadual Paulo Litro (PSDB), R$ 799 mil em emenda parlamentar do deputado federal Vermelho (PSD), outros R$ 805 mil conseguidos pela deputada federal Leandre (PV) e R$ 95 mil do deputado estadual Nelson Luersen (PDT). Com isso, o total de receitas chegou a pouco mais de R$ 14,9 milhões.
Já as despesas totais foram de R$ 15,1 milhões, sendo os maiores custos com os médicos (R$ 7 milhões), equipe de enfermagem (R$ 2,2 milhões), custos administrativos e operacionais (R$ 2 milhões) e farmácia (R$ 1,1 milhão). Ainda são computadas as despesas com lavanderia, cozinha, exames radiológicos, ultrassonografia, exames laboratoriais, transfusional, limpeza e financeiras. Com isso, o déficit no ano ficou em pouco mais de R$ 172 mil.
Dívidas
Diante desse cenário, também foram apresentadas as dívidas da casa de saúde, que totalizam pouco mais de R$ 7 milhões. As principais são com médicos (pouco mais de R$ 2 milhões), trabalhistas, previdenciária e FGTS (pouco mais de R$ 1,8 milhão), impostos ISS/IRRF/CSLL/PIS/COFINS (R$ 732 mil) e provisão de juros e parcelamentos de dívidas (R$ 1,2 milhão). Ainda se tem dívidas de empréstimos (R$ 360 mil), fornecedores de medicamentos (R$ 221 mil), materiais de limpeza (R$ 9 mil), alimentos (R$ 15 mil), outros fornecedores (R$ 174 mil), produtividade médica (R$ 441 mil) e processos judiciais em parcelamento (R$ 46 mil).
São tratadas como dívidas de longo prazo cerca de R$ 3,7 milhões com impostos, parcelamentos juros e multas e cerca de R$ 2,4 milhões de dívidas em curto prazo, principalmente, com médicos e fornecedores, sendo que parte desse montante ainda não está vencida.
Algumas ações estão programadas para buscar recursos e um processo que tramita, em segunda instância, pode sanar as dívidas com impostos. “Temos esse processo referente ao INSS que se paga na parte patronal e todas as empresas que não estão enquadradas em simples ou microempresa precisa contribuir com um percentual sobre a folha de pagamento e entidades com a mesma características do ISDV ingressaram na justiça e tiveram êxito. Como o instituto, por muito tempo, fez esse pagamento, entramos na justiça para que nos devolvessem esse valor e, com essa devolução, vamos poder cobrir esses impostos que ficaram em atraso. Conversando com o jurídico, ele nos trouxe bastante expectativa que tenhamos êxito nessa ação e vamos ter esse valor, cerca de R$ 4 milhões em crédito para abater esses valores dos impostos que estão parcelados”, explicou.
Na manhã de sexta-feira, 12, o Instituto de Saúde de Dois Vizinhos (ISDV), que faz a gestão do Hospital Pró-Vida, apresentou o balanço financeiro da instituição de 2020. A reunião aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores. “É preconizado por estatuto que o ISDV faça essa prestação de contas a cada quadrimestre, entretanto, em virtude da pandemia, no ano passado não fizemos duas apresentações de resultados”, explicou o conselheiro José Alberto Ank.
Os dados
Durante o ano, a receita bruta atingiu R$ 12,3 milhões, sendo grande parte do valor aportado pela prefeitura, que repassou R$ 8,1 milhões (65,3%). O Fundo Municipal de Saúde, com R$ 1,7 milhão e o HospSus, com 1,3 milhão foram também duas fontes de receitas importantes. O hospital contou ainda com receitas particulares, da Sanepar, BRF, PoliSaúde e convênios com as prefeituras de Boa Esperança do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu e com o Governo do Estado através do Programa Mãe Paranaense.
Já dentro das receitas não operacionais, o hospital recebeu pouco mais de R$ 123 mil em doações, R$ 728 mil em convênio liberado pelo deputado estadual Paulo Litro (PSDB), R$ 799 mil em emenda parlamentar do deputado federal Vermelho (PSD), outros R$ 805 mil conseguidos pela deputada federal Leandre (PV) e R$ 95 mil do deputado estadual Nelson Luersen (PDT). Com isso, o total de receitas chegou a pouco mais de R$ 14,9 milhões.
Já as despesas totais foram de R$ 15,1 milhões, sendo os maiores custos com os médicos (R$ 7 milhões), equipe de enfermagem (R$ 2,2 milhões), custos administrativos e operacionais (R$ 2 milhões) e farmácia (R$ 1,1 milhão). Ainda são computadas as despesas com lavanderia, cozinha, exames radiológicos, ultrassonografia, exames laboratoriais, transfusional, limpeza e financeiras. Com isso, o déficit no ano ficou em pouco mais de R$ 172 mil.
Dívidas
Diante desse cenário, também foram apresentadas as dívidas da casa de saúde, que totalizam pouco mais de R$ 7 milhões. As principais são com médicos (pouco mais de R$ 2 milhões), trabalhistas, previdenciária e FGTS (pouco mais de R$ 1,8 milhão), impostos ISS/IRRF/CSLL/PIS/COFINS (R$ 732 mil) e provisão de juros e parcelamentos de dívidas (R$ 1,2 milhão). Ainda se tem dívidas de empréstimos (R$ 360 mil), fornecedores de medicamentos (R$ 221 mil), materiais de limpeza (R$ 9 mil), alimentos (R$ 15 mil), outros fornecedores (R$ 174 mil), produtividade médica (R$ 441 mil) e processos judiciais em parcelamento (R$ 46 mil).
São tratadas como dívidas de longo prazo cerca de R$ 3,7 milhões com impostos, parcelamentos juros e multas e cerca de R$ 2,4 milhões de dívidas em curto prazo, principalmente, com médicos e fornecedores, sendo que parte desse montante ainda não está vencida.
Algumas ações estão programadas para buscar recursos e um processo que tramita, em segunda instância, pode sanar as dívidas com impostos. “Temos esse processo referente ao INSS que se paga na parte patronal e todas as empresas que não estão enquadradas em simples ou microempresa precisa contribuir com um percentual sobre a folha de pagamento e entidades com a mesma características do ISDV ingressaram na justiça e tiveram êxito. Como o instituto, por muito tempo, fez esse pagamento, entramos na justiça para que nos devolvessem esse valor e, com essa devolução, vamos poder cobrir esses impostos que ficaram em atraso. Conversando com o jurídico, ele nos trouxe bastante expectativa que tenhamos êxito nessa ação e vamos ter esse valor, cerca de R$ 4 milhões em crédito para abater esses valores dos impostos que estão parcelados”, explicou.