Objetivo é ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais que estão atendendo no limite em todo o Estado.
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AEN - Na última sexta-feira, 19, foram abertos 15 leitos no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá; 15 no Instituto Nossa Vida, no município de Coronel Vivida; 12 no Hospital e Maternidade Jesuítas, no município de Jesuítas, e 10 leitos na Associação de Saúde, na cidade de Mangueirinha. No sábado, 20, foram abertos 10 leitos no Hospital Bom Samaritano, em Céu Azul.
Para esta semana existe a previsão de ativação de leitos de UTI: 5 em Sarandi e 6 em Francisco Beltrão. Na sequência, a pasta prevê a ativação de 10 leitos UTI em Maringá. “O esforço do Governo do Estado é permanente para que não faltem leitos tanto de enfermaria como de UTI. Conseguimos nos primeiros nove meses de pandemia habilitar 1.135 leitos UTI exclusivos para tratamento da Covid-19. Anteriormente, em 30 anos, o Paraná tinha 1.315 para todo SUS”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Ocupação
O boletim da Secretaria de Estado da Saúde de ontem, 21, registra 1.580 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes 1.334 pacientes estão em leitos SUS (671 em UTI e 663 em leitos clínicos/enfermaria) e 246 em leitos da rede particular (109 em UTI e 137 em leitos clínicos/enfermaria) o que representa 90% de ocupação geral no Estado. Há outros 1.552 pacientes internados, 533 em leitos UTI e 1.019 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2. “É a maior ocupação de leitos desde o início da Covid-19. Estamos no segundo dia seguido com números chegando ao limite”, afirmou o diretor de Gestão em Saúde da secretaria estadual, Vinícius Filipak. “Há meses estamos alertando gestores, profissionais da saúde, e principalmente a população, que não basta a habilitação de mais leitos”.
Ele ressaltou que a Covid-19 tem alta transmissibilidade e também alta taxa de letalidade. “Cerca de 20% dos internados vão a óbito. Por isso, nosso alerta é para que todas as medidas preventivas sejam mantidas, como o uso da máscara de proteção, a higienização constante das mãos e o distanciamento social”, conclui.