O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá acaba de atingir a maior movimentação. De janeiro deste ano até ontem, foram exportadas 13 milhões e 900 mil toneladas de produtos.

O recorde anterior foi registrado em 2001, quando o volume exportado pelo complexo alcançou 13 milhões e 800 mil toneladas. C

riado nos anos 70, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá escoa soja, farelo de soja, milho, açúcar e trigo. O sistema é único no Brasil e integra nove terminais que, juntos, tem capacidade nominal de armazenagem de 950 mil toneladas.

O complexo abastece três berços de atracação, com velocidade de embarque de nove mil toneladas por hora. De acordo com Airton Vidal Maron, superintendente da Appa, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, há para o ano que vem, um projeto de repotenciamento do Corredor de Exportação, que vai duplicar a capacidade nominal de embarque de grãos, de nove para 18 mil toneladas por hora.

Com as obras, vão ser quatro berços dedicados exclusivamente ao embarque de granéis. Além disso, a Appa tem outro projeto de construção de novas instalações de armazenagem de granéis. Elas vão ser construídas na área primária do cais, em substituição a armazéns antigos que hoje existem na área, aumentando a capacidade de armazenagem de 50 mil para 200 mil toneladas de grãos. Neste ano, o terminal também superou recordes históricos na movimentação de fertilizantes, soja, veículos, açúcar, receita cambial e na movimentação do Porto de Antonina, além da movimentação geral de mercadorias.

Existem ainda os projetos da iniciativa privada que vão aumentar ainda mais a capacidade. Segundo Airton Vidal Maron, o porto deve estar preparado para atender a demanda da sociedade.

Com a conclusão destas obras nos próximos anos, a Appa vai ampliar a capacidade de armazenagem do corredor de 950 mil toneladas para 1 milhão e meio de toneladas.