Sem a possibilidade de festa, fiéis organizaram uma carreata.
Foto: Assessoria
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Encerrou no domingo (13), a trezena do Padroeiro de Dois Vizinhos Santo Antônio de Pádua. O santo mais popular da Igreja Católica, é conhecido também como padroeiro dos pobres e tem fama de casamenteiro.
A trezena iniciou em 31 de maio com a celebração do bispo diocesano Don Edgar Xavier Ertl e teve ainda as celebrações dos padres Emerson Detoni, Marcelo Holdefer, Elizandro Spillere, Geraldo Macagnan, Vagner José Raitz, Antonio Eduardo Pereira Pontes Oliveira, Rudinei Willers, Sérgio Algeri Filho, Sandro Mezalira, Edson Junior dos Santos, Nilzeu Garcia de Albuquerque e Thiago Berra, além do seminarista Geovane Júlio. Cada noite contou com trezeneiros e cantos diferentes.
Neste ano, mais uma vez, não houve a quermesse. É o segundo ano que a pandemia não permite a realização do evento, mas ao contrário do ano passado, neste ano houve a presença de público, mesmo que limitada, que puderam acompanhar na Paróquia Santo Antônio de Pádua as celebrações. Todas as missas foram transmitidas pelas redes sociais. A festa do padroeiro também não aconteceu devido a pandemia, e o dia do padroeiro foi comemorado com uma grande carreata. Durante a trezena os fiéis puderam realizar doações e 10% do total será doado para o Hospital Pró-Vida, o restante é para fins eclesiais, ações sociais e manutenção da estrutura.
SANTO ANTÔNIO
Fernando Antônio de Bulhões, conhecido como Santo Antônio de Pádua, nasceu em 15 de agosto de 1195, na cidade de Lisboa, Portugal. Dedicado aos estudos e orações, tornou-se discípulo de São Francisco de Assis, onde passou a se dedicar pelos mais pobres. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos, por isso, tornou-se Santo Antônio de Pádua.
Também é conhecido como o santo das coisas perdidas, dos pobres, dos milagres, e claro, é o santo casamenteiro. O último título acredita-se que surgiu após uma moça de Nápoles, Na Itália, se ajoelhar diante de sua imagem pedindo ajuda, pois sua família não tinha o dinheiro do dote do casamento, foi quando Santo Antônio apareceu a ela e entregou-lhe um bilhete, dizendo para ela procurar um certo comerciante que ele daria a quantidade de moedas equivalente ao peso daquele bilhete. A moça encontrou o comerciante que acreditou que o bilhete teria peso nulo, mas para surpresa de todos, o papel pesou o equivalente a 400 escudos de prata. O comerciante então lembrou-se que havia prometido a Santo Antônio o mesmo valor em uma promessa que já havia sido cumprida. E foi assim que Santo Antônio de Pádua ajudou a moça a se casar e tornou-se o santo casamenteiro.
A sua popularidade chegou a todos os cantos da terra e em 1959, numa pequena comunidade que mais tarde seria conhecido como o município de Dois Vizinhos, a pequena Capela da então Praça Ademar da Costa Machado, hoje Praça Ari Jaime Muller, foi elevada a condição de Paróquia de Santo Antônio de Pádua.
Fonte: Portal Educadora