Bender Minds ficou na quinta colocação nacional na categoria FTC.
Foto: Assessoria
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A equipe de robótica Bender Minds, do Colégio Sesi de Dois Vizinhos, ficou com a quinta colocação no Festival Sesi de Robótica que reuniu 138 equipes e 800 competidores de 14 a 18 anos. Os duovizinhenses participaram da categoria First Tech Challenge (FTC) e o desafio era projetar, programar e construir robôs capazes de realizar tarefas. Os robôs precisavam ser construídos a partir de um kit de peças reutilizáveis, com tecnologia Android e foram codificados usando uma variedade de níveis de programação baseada em Java e Blocks. O desafio da temporada 2020/2021, Ultimate Goal, exigiu que os robôs realizassem missões e marcassem pontos. O torneio, neste ano, aconteceu de forma remota em virtude da pandemia de coronavírus.
Para a pedagoga Samara Pietrobom Dresch, a participação na competição vai muito além da montagem e programação do robô. “Essa competição não se norteia somente através do robô. Existem outras atividades que precisam ser desenvolvidas, como o portifólio da equipe e os projetos que são em prol da sociedade”, disse.
A aluna Flávia Kucmanski ressaltou o desafio da temporada. “O tema foi esportes, sendo tudo baseado nisso. Então, o projeto social, as nossas redes sociais, tudo foi focado neste tema da temporada”, explicou. Já o aluno Gabriel Manica destacou que o robô foi todo projetado em 3D. “Normalmente, a gente montaria em partes. Com o projeto 3D, o robô fica totalmente pronto e é só colocar em prática, é mais fácil. Mesmo assim, são muitas coisas envolvidas, precisamos levar em conta o centro de massa, de gravidade, torque, que são coisas que precisamos correr atrás, estudar, para fazer o melhor trabalho possível”, explicou.
Dois anos seguidos...
Na temporada passada, o time da Bender Minds já havia se destacado e isso motivou a buscar melhores resultados em 2021. “O desempenho que a gente teve com o robô neste ano foi um nível maior. Tivemos a questão do patrocínio, que nos fez ser mais atentos a peças e detalhes. Não queríamos fazer somente um robô bom, queríamos o melhor, com a melhor pontuação, buscando o melhor possível”, explicou Maria Clara Cavalieri.
Ela destacou que a experiência de participar dos desafios será levada para o futuro. “Tudo que a gente consegue hoje em dia, qualquer coisa que a gente vê num mercado, numa loja, teve que passar por um processo para ser desenvolvido e é isso que nos motiva a buscar fazer o melhor robô, que vai ter melhor impacto na sociedade, aquilo que vai ter o maior desempenho nosso nos campeonatos e na vida. Essa experiencia que tivemos é algo incrível, é algo que vou colocar no currículo e ter orgulho de ter aprendido”, conclui.
Fonte: Portal Educadora