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JOAO PEDRO SEGATO

Trincheira: Após ultimato da Prefeitura, empresa trabalha até no final de semana

Prefeitura deu 15 dias para empresa entrar no cronograma.

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  • 02 de Agosto de 2021
  • Foto: ouvinte da Rádio Educadora

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Em julho, uma comitiva duovizinhense esteve na Capital do Estado para discutir, entre outros assuntos, o atraso nas obras da trincheira que está sendo construída na esquina das ruas Rio Grande do Sul com a Mário de Barros.

As obras começaram em abril de 2020 com previsão de terminar em 300 dias e neste mês de agosto vão completar 500 dias sem previsão de quando serão finalizadas, já que o cronograma está atrasado.

Estiveram em Curitiba o secretário geral de governo, Diego Borsatti, o secretário de Planejamento, Nilton de Almeida, a diretora de licitações, Natália Borçatto e o engenheiro Leopoldo Cavalli, acompanhados do deputado duovizinhense, Paulo Litro (PSDB), visitando a Secretária de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDU) que financiou o projeto através do Paraná Cidade.

O secretário de Planejamento, Nilton de Almeida, em participação no programa Fala Prefeitura da última sexta-feira (30), explicou que o Poder Executivo deu um ultimato para a empresa. “Estivemos na capital do Estado e falamos no Paraná Cidade, na SEDU, sobre esta situação. Na volta, nós chamamos a empresa e fizemos uma reunião, que foi muito dura, uma cobrança intensa feita ao empresário que está tocando esta obra, dando o prazo de 15 dias para ele entrar no cronograma. Se ele não cumprir isso nós devemos executar o contrato provavelmente rompendo com essa empresa e buscando uma nova licitação para que venha uma nova empresa para dar sequencia e concluir a obra”, explicou.

A obra, orçada em mais de R$ 2 milhões, parou no ano passado devido a necessidade de alteração no projeto. Uma parede seria feita com bate-estaca, mas, devido ao risco de desmoronamento no local, foi exigida a alteração para concreto armado. Em julho deste ano, as obras pararam novamente porque a empresa exigia um aditivo no contrato para compensar o aumento do aço no mercado devido a pandemia.

“Hoje a trincheira está em seu cronograma com 65% da obra executada, falta então apenas 35%, porém a empresa que está fazendo este serviço está bastante atrasada. Aguardamos mais alguns dias, se a empresa conseguir adiantar os trabalhos e entrar no cronograma, nós vamos dar sequência, senão vamos romper o contrato e buscar outra empresa para concluir esta obra”, finalizou Nilton.

Neste final de semana quem passou próximo ao local viu as máquinas trabalhando em ritmo acelerado ao meio dia e até o inicio da noite.

Fonte: Portal Educadora