No dia 25 de julho de 1977, às 14 horas, entrou no ar, em caráter experimental, a Rádio Educadora de Dois Vizinhos. Os estúdios estavam instalados no subsolo da Farmácia Santa Cruz, na Rua João Dalpasquale, esquina com a Rua do Comércio. No dia 5 de agosto do mesmo ano, a emissora passou a irradiar em caráter definitivo, na frequência de 1.570 KHZ e com potência de 250 Watts. Entre os anos de 1980/81, a emissora aumentou a potência para 1.000 Watts e passou a funcionar em prédio próprio na Rua do Comércio. Em 1988, a Rádio Educadora passou para os 1.300 KHZ e aumentou sua potência para os 5.000 Watts que possui atualmente. Recentemente, em dezembro de 2020, a emissora mudou para a Avenida Dedi Barrichelo Montagner, em novas e modernas instalações.

Desde o princípio, a emissora buscou ser a voz da comunidade. “A Educadora sempre foi o tambor da aldeia, que rufava na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e tudo mais”, analisa Valdir Pagnoncelli, diretor da Educadora. A transmissão foi iniciada com 250 watts de potência. “Naquela época, era uma potência limpa, hoje, o espectro está muito poluído, muito ruído. Depois de um tempo passamos para 1 mil watts e, atualmente, estamos 5 mil watts. Valdir destaca algumas características da emissora. “É a única rádio que não tem horóscopo e programa policial. Claro que a gente noticia os fatos, mas não temos algo específico desse setor. Seguimos princípios éticos, morais e cristãos e optamos por deixar isso fora. Não exploramos a pobreza, a miséria. Somos ligados ao otimismo, priorizando a boa notícia, o trabalho”, explica.  

Momentos marcantes
Com grande experiência em rádio, Valdir Pagnoncelli lembra alguns momentos históricos da Educadora. “Tem muita coisa, mas o que mais me marcou, eu não lembro o ano, foi um granizo na Cidade Sul. Eu fui lá e comecei a transmitir ao vivo e fui chamado de mentiroso, que era absurdo, mas aquele granizo ficou oito dias sem poder dissolver. A tempestade pegou mais para o lado da BRF e da Mazurana, mas foi uma coisa jamais vista.” 
Outro fato importante foi a chegada da Sadia. “O primeiro fato foi o anúncio da Sadia, porque a rádio entrou no ar em 1977 e, em 1978, exatamente um ano depois, foi anunciada a chegada da Sadia. Eu entrevistei o Attilio Fontana, que falou sobre a indústria. Isso causou um clima de otimismo em toda a cidade”, contou.

Valdir apresenta o programa Sete e Meia há quase 30 anos. “Sempre buscamos o aprendizado de pessoas que possam partilhar conhecimento.”

Muitas novidades e migração para a FM

Existe a expectativa de, em breve, acontecer a migração da emissora para a Frequência Modulada (FM). A mudança será para a faixa normal do dial, que vai de 87 a 107 MHZ. Além de algumas questões burocráticas que estão sendo definidas, a emissora já está buscando as adaptações técnicas necessárias para a mudança. Recentemente, o Grupo Pagnoncelli de Comunicação construiu uma nova torre de transmissão no Bairro Jardim da Colina. “É uma torre autoportante de 60 metros de altura e mais 14 metros de ‘tubulão’ que vai abrigar a estrutura de transmissão da Vizi FM e da futura Rádio Educadora FM”, explicou Valdir.

Energia limpa

Prezando pela sustentabilidade, o grupo também está instalando uma usina de energia solar que vai gerar toda a energia demandada para a transmissão da Educadora e também da Vizi FM. A instalação está sendo finalizada.

Fonte: Portal Educadora