A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, entre os dias 21 e 28 de agosto de cada ano, tem o objetivo de promover ações de inclusão social e de combate ao preconceito e à discriminação contra as pessoas com deficiência. O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Dois Vizinhos, Carlos Alberto Fochesato disse que é importante sensibilizar governos e comunidades em relação às potencialidades das pessoas com deficiência e chamar a atenção para suas necessidades, “tanto para a definição de políticas públicas quanto para o combate ao preconceito”.

A Escola de Educação Especial Colibri, entidade mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Dois Vizinhos promove uma série de atividades para estimular a sociedade e seus alunos sobre a conscientização das diferenças.

A assistente social, Glaucia Renata de Lima, contou em entrevista a Radio Educadora que “o nosso país já possui uma série de estímulos sensoriais e uma legislação que unifica as melhores condições para facilitar o desenvolvimento dessas pessoas, porém ainda é preciso estar atento a novas alternativas que podem contribuir, como a ideia de garantir passe livre para pessoas com deficiência e também a certeza de que tenham segurança alimentar”.

A pandemia não chegou a diminuir o atendimento em saúde e em psicologia dos alunos e famílias atendidas pela Apae na cidade. A psicóloga Caroline de Andrade e a pedagoga Marcia Pacheco comemoram que todas as novas dificuldades em relação ao ensino online foram superadas. Ambas destacam que o melhor meio de sociabilização de pessoas com deficiência intelectual é a escola. “Como presente, nessa semana, temos o retorno das aulas presencias”, disse Marcia.

RETORNO GRADATIVO NA APAE

Na segunda-feira, dia 23 de agosto, iniciaram as aulas os alunos do EJA e também estudantes do ensino fundamental II. No dia 30 de setembro reiniciam as aulas de alunos do Ensino Fundamental I e no dia 08 de setembro a Escola Colibri começa a receber crianças da pré-escola, bebês e os alunos com maior comprometimento e comorbidade.

Fonte: Portal Educadora