Alimentação saudável pode prevenir câncer intestinal

O mês de setembro é dedicado para a prevenção do câncer de intestino

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  • 02 de Setembro de 2021
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Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de câncer no intestino foi de 40.990 em 2020, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres. Diante destes números, o mês de setembro foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) para a campanha de conscientização do câncer intestinal ou colorretal com o objetivo de alertar sobre os hábitos que podem prevenir esse tipo de câncer.

As principais formas de prevenir o câncer no intestino é ter um estilo de vida saudável, como explica o médico oncologista do Hospital do Câncer (CEONC) de Francisco Beltrão e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Daniel Rech. “Algumas atividades podem ser fatores de proteção como ter uma alimentação equilibrada, atividades físicas visando perda de gordura corporal. Apesar dos fatores genéticos, a mudança de hábitos é a melhor forma de prevenir esse tipo de câncer”, aponta.

“As principais causas de câncer de intestino estão relacionadas com alimentação pobre em frutas e verduras, excesso de carnes e gorduras, tabagismo, sedentarismo e história familiar”, complementa o médico. Nas fases iniciais, os sintomas não aparecem e a pessoa segue assintomática. Sintomas como sangramento nas fezes, perda de peso, anemia e alteração no hábito intestinal podem indicar um quadro mais avançado da doença. “Todo paciente que apresenta modificações no hábito intestinal, dores inexplicáveis ou sintomas recentes deveria procurar orientação médica para alcançar um diagnóstico precoce”, explica Daniel.

Se diagnosticado cedo, o câncer tem potencial de cura, já tardiamente, o risco de metástase é maior, ou seja, as células cancerígenas podem se espalhar e atingir outras partes do corpo, dificultando o tratamento. Segundo o médico, o uso de quimioterapia acontece apenas em alguns casos específicos. “O tratamento consiste em procedimentos cirúrgicos invasivos ou não, com o objetivo de retirar o tumor, eventualmente podemos utilizar quimioterapia”, finaliza.

Fonte: Assessoria