Em Dois Vizinhos, chuvas de outubro já superaram a média histórica

De acordo com o INMET, em Dois Vizinhos foram 263 mm entre 01 e 18 de outubro.

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  • 19 de Outubro de 2021
  • Foto: Portal Educadora

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Outubro veio com muita chuva em todo o Paraná. O Estado passava por um momento critico da Crise Hídrica com dificuldade para manter o abastecimento de água e prejuízos enormes na agricultura.

O governador Ratinho Júnior decretou ainda em maio situação de emergência hídrica para o Sudoeste e a Região Metropolitana de Curitiba, que foi estendido para todo o Paraná em agosto.

No Sudoeste, o único mês do ano até agora que encerrou com volume de chuvas maior que a média histórica foi setembro. O acumulado na estação de Pato Branco no último mês chegou a 171,8 milímetros, enquanto o volume médio esperado era de 152,6 milímetros. Francisco Beltrão teve média de 204 milímetros, volume 60% maior que a expectativa, que era de 133,7 milímetros.

Em outubro, choveu 263 milímetros em Dois Vizinhos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), divulgados na manhã deste terça-feira (19) pelo Departamento de Economia Rural. O Climatempo informa que a média histórica para o mês na cidade é de 208 milímetros, que foi alcançada no último dia 15.

Para novembro, a média histórica de chuvas em Dois Vizinhos é de 172 milímetros e em dezembro é de 179 milímetros, que se forem atingidas poderão manter o alivio na crise hídrica vivida pelo Paraná.

Na estação do INMET no Baixo Iguaçu já foram registrados 300 milímetros de chuvas em outubro. Em Foz do Chopim, a precipitação foi de 284 milímetros. Pato Branco já choveu 229 milímetros e em Francisco Beltrão 209 milímetros.

Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, que estavam há meses com rodízio no abastecimento de água das cidades, tiveram a situação normalizada e o rodizio suspenso até o dia 03 de novembro.

As chuvas se tornam irregulares devido ao fenômeno conhecido como la-niña, quando as águas do Oceano Pacífico sofrem resfriamento anormal, alterando as chuvas e temperaturas em todo o mundo. No Brasil, os efeitos do la-niña são chuvas excessivas no Norte e Nordeste, clima imprevisível no Sudeste e Centro-Oeste, e seca com aumento de temperaturas na região sul.

Fonte: Portal Educadora