Os preços da saca de milho e soja de 60 quilos começaram a reagir no mercado do agronegócio após duas semanas de notícias de quebra na safra devido à estiagem
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Os preços da saca de milho e soja de 60 quilos começaram a reagir no mercado do agronegócio após duas semanas de notícias de quebra na safra devido à estiagem que afeta os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na semana passada, a imprensa já havia detectado que os preços estavam aumentando. A consequência imediata será para os criadores de suínos e aves dos três Estados do Sul, que dependem do milho — principal componente da ração. O passo seguinte será para o consumidor, com preços maiores dos alimentos. Com menor oferta de milho no mercado, o preço tende a aumentar e as integradoras e empresas de agronegócio tendem a praticar preços altos.
O site da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) aparecia ontem com preços aparentemente estáveis. No site da Agrolink, no entanto, já era possível, ontem, observar que a cotação do milho estava em ascenção em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Enquanto no Paraná a saca do cereal estava com preço médio de R$ 23 — elevação de 0,85% — no Rio Grande do Sul os preços oscilaram de R$ 24 a R$ 29,50. Em Frederico Westphalen, no Noroeste Gaúcho, a saca estava custando R$ 24 e em Pelotas a R$ 29. Em Chapeco, principal município do Oeste de Santa Catarina,a saca estava R$ 29.
Na região Centro-Oeste do Brasil, que colhe uma boa safra, o milho era vendido a R$ 18 em Rio Verde (GO). Na soja, o preço médio no Paraná teve crescimento de 0,85% /— bolsa saltou de R$ 41,70 para R$ 42,05. A oscilação ainda não é tão grande na oleaginosa em outros Estados, mas devido à quebra da safra no Sul os valores podem ser alterados. Em Rio Verde (GO), a bolsa era vendida a R$ 45, em Paranguá a R$ 47,50 e Júlio de Castilho a R$ 44.